À morte
O mundo perdeu-se e não soube preencher seu próprio vazio
O amor tornou-se uma quimera ao esquecer-se de quem era
As palavras perderam seus significados e tornaram-se devaneios
A verdade perdeu-se em seu labirinto ao usar o rompente da mentira
Os poetas de tão mortos, desfaleceram... beberam sua essencia e desapareceram
Os deuses tornaram-se mortais e humanizados enloqueceram
A vida cansada da sua subsistência, decidiu não mais nascer
A morte por não encontrar vida resolveu se reeinventar e de tanto perambular, decidiu sua existência ceifar.
Márcia Santos
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