sexta-feira, 2 de junho de 2017

Poesia

À morte

O mundo perdeu-se e não soube preencher seu próprio vazio

O amor tornou-se uma quimera ao esquecer-se de quem era

As palavras perderam seus significados e tornaram-se devaneios

A verdade perdeu-se em seu labirinto ao usar o rompente da mentira

Os poetas de tão mortos, desfaleceram... beberam sua essencia e desapareceram

Os deuses tornaram-se mortais e humanizados enloqueceram

A vida cansada da sua subsistência, decidiu não mais nascer

A morte por não encontrar vida resolveu se reeinventar e de tanto perambular, decidiu sua existência ceifar.



Márcia Santos 

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