sábado, 28 de junho de 2014

Analise da política de aliança na Capital deste final de semana 29 de Junho de 2014 pós vitória do Brasil nas oitavas da Copa das Copas.

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PPS e PSDB - eu acho improvável saírem sozinhos em candidaturas majoritárias, devem desenhar uma parceria, talvez algum partido nanico siga com algum deles ou ajudem a compor, por hoje Eliana Pedrosa com menos de 12 segundos de tempo de televisão e Pitiman com quase 30 segundos de televisão não me fazem acreditar nessas candidaturas.

PSB, PDT e PSD - imagino sim que estão no formato final de uma chapa confusa, cheia de atritos e desencontros, ainda é provável uma retirada do PSD deste grupo, mas, só sairá se for interessante para a Familia Rosso, não perdem nada em nenhuma situação de composição, podem ir para qualquer lugar, até com o PSol, loucura é óbvio, porém, é um exemplo de que são os mais confortáveis.

PR, PRTB, PTB, PMN, DEM e PP - Roriz, Arruda e Luiz Estevão devem realmente ter se entendido, quem menos perde ou se desgasta neste cenário é o Clã Roriz, se Arruda ganhar absorvem metade do Governo e revitalizam suas bases concluindo a passagem de poder de Pai para às filhas, incluindo alguns agregados. Se Arruda perder a familia será eleita de toda forma, com menos força, longe de ter o mesmo poder que um dia teve na cidade, porém ainda com muita influencia. Luiz Estevão precisa recuperar legado político e espaço na Capital, tem perdido muitas batalhas e empresarialmente sofrido muito com a falta de diálogo, consequência de sua perda de comando e força na cidade. O DEM ainda é a incógnita frágil desta aliança, pode se firmar como parte leal dos projetos Arruda/Roriz, viabilizar a Candidatura de Pitiman ou de Eliana Pedrosa, a fusão de ambos, ou tentar a tarefa inglória de um acordo entre os três, para qualquer outra possibilidade não vão se sentir tão ousados, farão muito esforço para eleger o Fraga. O PP ainda esta em dissenso, metade quer seguir com Agnelo e parte quer seguir com Arruda, como Benedito já declarou sua posição podem estar mais próximos de se manterem na base do Governo.

PT, PMDB e os outros 10 partidos da base - a chapa se mantém coesa com poucas baixas, pelo contrario, com a divisão da direita brasiliense os partidos menores se sentem confortáveis em dialogar com o governo atual, no cenário de hoje é quem exerce maior coesão e menos tribulações dentro de seu campo, apesar de muito amplo, o PT e o PMDB nas figuras do Presidente do PT e Deputado Federal Roberto Policarpo, o Governador Agnelo Queiroz e seu Vice Tadeu Filipeli se desdobram em atender todos os interesses de aliados, maestros na arte de varrerem para dentro. Ainda é possível até o dia 5 de Julho acontecer algumas mudanças e inclusões na chapa, não acho improvável a confirmação do PP e a inclusão do PSD que não perde nada em misturar-se na roda.

O PSol, PSTU e PCO - estes são eles mesmos. Campanha de ódio, fissura e compromisso com seus projetos partidários, apesar da coerência na aliança, destoam do projeto que os cidadãos querem para o Brasil e Brasília.