sábado, 28 de maio de 2016
REVELAÇÕES
terça-feira, 17 de maio de 2016
#SalveSUS
sexta-feira, 13 de maio de 2016
Pedido de desculpas público e sincero
quinta-feira, 12 de maio de 2016
Juventude, devemos assumir as trincheiras da Democracia!
"Desistir? Eu já pensei seriamente nisso, mas nunca me levei realmente a sério. É que tem mais chão nos meus olhos do que cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros, mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça". Cora Coralina
Chegou a hora!
Faltava a nossa geração um momento histórico decombate e resistência política, após anos de conquistas e de crescimento econômico e social aonde o Brasil e toda uma geração se beneficiou diretamente, não experimentamos paradoxalmente ambiente político divergente que nos proporcionasse comparações ou qualquer outro conflito social direto que nos levasse a uma reflexão profunda de nosso papel na sociedade.
É chegada a hora do enfrentamento de ideias e o confronto de projetos, é preciso compromisso, compreensão política e uma disposição radical de luta. Com o fim do ciclo de conquistas e crescimentos pactuado entre o grande capital, oligarquias e oligopólios e a classe trabalhadora e de baixa renda, iniciamos a partir do dia de hoje, 12 de Maio de 2016 um novo momento em nossas histórias, claramente destacado e evidenciado em nossa sociedade pelas manifestações de rua polarizadas e divergentes, e pelas votações na Câmara e no Senado, as quais abriram de forma ilegitima o processo de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff. De um lado a consciência militante de quem representa a classetrabalhadora, do campo e da cidade, estudantes, mulheres, negros, índios e tantas outros segmentos historicamente oprimidos no Brasil, do outro lado os que estão de mãos dadas com os grandes empresários exploradores, os latifundiários escravagistas, os explorados e parte de uma sociedade sem compreensão histórica e os fascistas sedentos por repressão aos movimentos populares e a esquerda brasileira. Alcançamos a conjuntura real da luta de classes restabelecida em nosso país.
Quis a história que o Partido dos Trabalhadores, em seus 36 anos de formulação e execução de um projeto popular, abra mão das relações institucionais, republicanas, e, retome a construção e organização de massa, rearticulando os movimentos sociais, a esquerda nacional, a sociedade e toda classe trabalhadora. O PT nesse momento necessita sem restrições de sua juventude, como melhor fórmula de resistir e avançar sobre os golpistas brasileiros que tentam derrubar nosso projeto de país, recuando a nação a modelos esvaziados de governança, retirando direitos civis e dos trabalhadores conquistados acusto, suor e muito consenso em nome de uma governabilidade que chegou ao seu fim. É necessário por parte do Governo e do Partido dos Trabalhadores autocrítica que vem se fazendo ao longo deste último período, mas, não é o momento de hiatos e simples reflexões, o momento é de unidade na luta, e, nossa geração, se torna neste papel a única capaz de impulsionarnossa direção a conduzi-la a um originário perfil de coragem!
A Juventude deve buscar aglutinar forças, sendo expoente dessa reflexão e autocrítica, apontandoos diferentes erros de condução política das pautas prioritárias para a agenda do Jovem e do Trabalhador brasileiro, bem como a crítica relação estabelecida no último período de governo Dilma com os movimentos sociais, as juventudes periféricas do campo e da cidade. Reassumirentão prioridade na pauta e no dialogo com esses setores da juventude que mais necessitam da nossa política de inclusão nas universidades, na formação técnica e conquista de vagas de trabalho, na garantia de ocupação de território, expressão cultural, na defesa de direitos, combate a violência e o extermínio dessa juventude majoritariamente negra, de todo esse projeto dependente do respeito à democracia brasileira, sendo esses jovens os que mais perderão com esse golpe das elites.
Após a votação da Câmara pela abertura do processo de impeachment no dia 17 de abril, oDiretório Nacional do PT em resolução do dia 19 de abril, se colocou em sintonia com a nossa juventude, a classe artística e cultural, movimentos sociais, partidos de esquerda, intelectuais e estudantes universitários, bem como todo o conjunto da sociedade brasileira não orgânica partidariamente ou até oposicionistas ao nosso programa de governo que foram as ruas lutar pela nossa jovem democracia, assumem pra si a mesma postura e capacidade de autocrítica, de reflexão e de compreensão do que devemos mudar, do que devemos retomar e do que devemos avançar, em nota, o PT reafirma a posição de luta incessante contra o golpe, pela democracia e pelo mandato eleito da presidenta Dilma Rousseff com a energia das massas e orientação dos movimentos populares.
Devemos ainda saudar as combativas entidades e movimentos da “Frente Brasil Popular” e da “Frente Povo Sem Medo” nas quais nos referenciamos e nos mantemos em construção, durante todo esse período de afastamento da Presidenta Dilma. O momento nos exige ainda mais unidade e firmeza de posição frente ao golpe, em defesa da Justiça e da Democracia.
A Juventude não deve ceder em nosso projeto de sociedade, não deve ceder na construção de um Brasil mais justo, não deve ceder em nossos princípios democráticos. Devemos assumir um único grito de “Defesa do Estado Democrático e de Direito" e como Dilma afirmou em seu discurso de afastamento no dia de hoje, "A democracia é o lado certo da história. Jamais vamos desistir, jamais vou desistir de lutar.",repudiarmos qualquer posição conciliatória com os golpistas que estão e sempre vão ser lembrados por estarem do lado errado e injusto da história. A Juventude deve assumir a responsabilidade de liderar uma defesa incondicional da nossa presidenta Dilma, do nosso eterno presidente Lula, do nosso partido, de nossos companheiros e companheiras, de uma aliança programática daesquerda nacional, da nossa relação fundamental com os movimentos sociais e populares do campo e da cidade, de trabalhadores e estudantes, do nosso DNA de esquerda, socialista, democrático, de lutas e de massas!
“Não vamos às ruas, nós somos a rua e de nós não abrimos mão!” #Ubuntu #NãoVaiTerGolpe#DilmaFica #OcupaTudoContraOGolpe#Democracia
12 de Maio, 2016
Fernando Nascimento S. Neto
Ex-Secretário de Juventude GDF
Carlos Emar Mariucci Júnior
Membro da Executiva Nacional da Juventude do PT
Ex-secretário Estadual da Juventude do PT – Paraná
Membro do Diretório Estadual do PT - Paraná
Carta aos amigos e companheiros militantes de esquerda
terça-feira, 3 de maio de 2016
O movimento Temer
Michel Temer foi, no que lhe coube historicamente, um dos formuladores de 4 (quatro) pontos primordiais para o contexto histórico que vivemos hoje no país:
- Sistema parlamentarista, o parlamento como instrumento de controle social, constitucional e mediador entre os poderes constituintes;
- Teoria do Domínio do Fato, subjetividade do direito como produção de conteúdo à margem da matéria e da cultura jurídica, para combater a concentração de poder pela informação;
- Controle do Estado, mecanismos de controle dos poderes por um poder fiscalizador de atos e direitos que produza conteúdo e conceito;
- Estado Minimo, limites à regulação do mercado, reduzindo o papel do Estado em suas funções social e política.
O então Vice-Presidente Michel Temer é ser pensante, elaborador, ideológico, formulador de teses e conceitos, político clássico e tem lado, seus passos atuais são coerentes com seu histórico e militância política, exatamente por ser parte deste processo de formulação de uma consciência política liberal que logrou exito em sua empreitada natural, é importante compreender, Temer reagiu aos equívocos, antecipou movimentos, ocupou espaços estratégicos na articulação do Estado, esquadrinhou o cenário político e efetivamente produziu e pôs em prática sua biografia, assim o "movimento Temer", no ambiente político, unificou a direita entorno da possibilidade real de derrotar o Partido dos Trabalhadores e toda a esquerda nacional, executou a tese do inimigo em comum, criada pela grande imprensa brasileira e usou da tese do Domínio do Fato para desestabilizar o ambiente democrático atual constituindo o parlamento como autoridade superior de equilíbrio político e poder julgador ao mesmo tempo à partir das atuações de Eduardo Cunha e Renan Calheiros, desestabilizando o instituto Presidencial, fragilizando-o e diminuindo seu papel para exercer seu domínio constitucional, levando em consideração e se aproveitando dos desdobramentos da operação Lava Jato e a militância política/jurídica por parte do Ministério Público e Polícia Federal.
No parlamento antecipou, ordenado por Eduardo Cunha e instrumentalizado por Jovair Arantes (PTB) e Rogério Rosso (PSD) (este último teve como carro chefe de sua plataforma de campanha eleitoral em 2015 a frase “Um Deputado para derrotar o PT”) o rito definido pelo Supremo Tribunal Federal para abertura do processo de Impeachement da Presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. A maior ferramenta de desestabilização do Campo Democrático e Popular veio pelas odes do PSB (Partido Socialista Brasileiro), ferramenta e instrumento político em defesa do Golpe Institucional em curso, vale a lembrança do papel fundamental que o PT/Lula/Governo tiveram no fortalecimento da legenda e consolidação de quadros regional e nacionalmente, sem isso, a legenda jamais atingiria o número obtido de Deputados e Senadores nas últimas eleições somado à isso uma agenda Levy, decretos e projetos de lei que constrangeram trabalhadores e os movimentos sociais, isolamento do campo majoritário da esquerda brasileira, o recuo e afastamento de peças importantes que compunham esse time e garantiam a sustentação política e o diálogo com os movimentos sociais. Redesenhando o campo político que desestabilizou o Governo teremos uma maioria lógica organizada por Temer dentro do PMDB, a centralização dos interesses políticos do PSDB, a agenda programática do DEM (Democratas) e PP (Partido Progressista) em total sintonia com o programa apresentado pela Fundação Ulysses Guimarães do PMDB “Uma Ponte para o Futuro” resumo de todo o conteúdo já produzido por Roberto Campos, Simonsen, Aloysio Nunes, José Serra entre outros, a reboque dos interesses ideológicos estão conjuntamente o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) e o que restou do PPS (Partido Popular Socialista), outros partidos menores com menos expressão política fisiologicamente se incorporam a expectativa de poder produzida pela organização deste campo político à Direita, em paralelo temos o PRB (Partido Republicano Brasileiro) aliado de primeira hora do Governo Federal e do Campo Democrático e Popular que rompeu com sua aliança incorporando-se ao Campo de Direita Nacional por erros táticos promovidos pelo próprio Governo Federal e o PR (Partido da República) fisiológico viu sua base dividir-se com fissuras regionais claras, mas, a rebelião fora inevitável.