quinta-feira, 27 de junho de 2013

O maior #FlashMob do mundo

Invertendo a lógica de analises e compreensões sobre as manifestações deste mês de junho de 2013 nas ruas de todo o Brasil, o que produzimos de fato foi uma das maiores ações de mídia social do mundo, as características dos manifestos deixaram evidente o reflexo das ferramentes digitais no dia a dia da sociedade conectada ao twitter, facebook e usuários de celulares smarts phone. De uma forma mais simples, menos teórica, do ponto de vista político o que se produziu no país neste mês de Junho foi uma grande ação viral, que no Wikipedia seu significado é chamado de  Flash Mobs - são aglomerações instantâneas de pessoas em certo lugar para realizar determinada ação inusitada previamente combinada, estas se dispersando tão rapidamente quanto se reuniram. A expressão geralmente se aplica a reuniões organizadas através de e-mails ou meios de comunicação social. O brasileiro inovou na manifestação e utilizou da nova linguagem como ferramenta de mobilização política, mais ágil, prática, simples e inovadora que resultou em uma multiplicação avassaladora contagiando inclusive não usuários das redes sociais. Normalmente os Flash Mobs constroem uma temática para sua ação determinada, nem sempre com valores ou significados muito profundos, a maioria são ações com características irônicas que dão sentido a alguma rebeldia ou protesto, é comum ver um grupo de pessoas de pijamas na rua em plena luz do dia, ou subindo e descendo escadas rolantes de shopings centers, ou se fantasiando de algum anime e por ai vai, o que não deixou de acontecer nas #marchadovinagre #marchadasvadias marcha #acordaBrasil #VemPraRua, essa última notadamente copiada da propaganda da Fiat.

O conglomerado de pessoas nas ruas se unificaram entorno de uma ação determinada, o protesto, com um palavra de ordem que unifica a sociedade, a insatisfação, que no geral atinge a maioria dos cidadãos de formas e maneiras distintas, como ficou característico nas bandeiras que entoaram as ruas #contracorrupção, pela #ReformaPolítica, #abaixoaPec37, por melhores condições na #saúde, #TarifaZero e #PasseLivre no caso do transporte público, por preços mais acessíveis para o #PS4 que ainda será lançado no Brasil, pela #Paz, religiosas, #contrahomofobia, #pelofimdosutiãsembojo, bandeiras sérias, irônicas, controversas que deram o tom do que foram as manifestações pelo Brasil. Pessoas de todos os lugares engrossaram os gritos de mudança com motivos, ideias e reivindicações distintas e como todo Flash Mob a tendência natural é a dispersão. O que chamou a atenção da grande imprensa, de analistas políticos, sociólogos, parlamentares e executivos foi a proporção avassaladora de pessoas que engrossaram o caldo dos protestos na sua totalidade marcados pela internet, agendados no facebook divulgados e registrados pelo twitter, instagram, mobli, blogs e páginas de vídeos ao vivo. A grande maioria dos analistas sucumbiram no erro, não souberam o que estava acontecendo e estão perdidos ainda no meio de tanta informação, as constantes falhas nas informações e a dificuldade de compreender a influência das mídias livres e o quanto se democratizou a informação pela internet deixou evidente o despreparo geral de quem opera a informação no modelo antigo e a dificuldade em renovar e adequar a uma possível nova era da tecnologia da informação.

O saldo foi muito positivo para o país, colocou a necessidade de democratização dos meios de comunicação, incluiu na agenda da comunicação social a importância das mídias livres e as redes sociais, mostrou pra população a importância de manifestar, de fazer política, fortaleceu a agenda da Reforma Política, incluiu o crime de corrupção na lista de crimes hediondos, decretou ao menos na câmara a destinação de 75% dos Royaltes do Petróleo para educação e 25% para saúde como já defendia a Presidenta Dilma, ampliou o debate do Passe Livre Estudantil na pauta do Congresso Nacional e do Governo Federal, ligou um alerta vermelho aos partidos políticos e a necessidade de repensar sua estrutura atual e deixou claro que a opção dos que foram as ruas é por mais Estado. O saldo negativo talvez seja mais profundo e caricato do que muitos perceberam, o vazio e a superficialidade das propostas e opiniões da população, a reprodução automática e cartesiana das informações pelos manifestantes, a fragilidade das instituições políticas, a manipulação descarada da informação pelos meios de comunicação, o baixo nível da disputa política, o envelhecimento das lideranças políticas do país e talvez um dos piores dados o alto índice de criminalidade, marginalidade, intolerância e a arrogância por parte de uma parcela específica da sociedade. No espetáculo das ruas o maior resultado foi do povo brasileiro!

Wikipedia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Flash_mob 

domingo, 16 de junho de 2013

Resposta a um amigo!

Não meu amigo, não sou mais inteligente do que isso, eu sou ignorante e vou te responder porque sou assim! 

O Brasil não é perfeito, não é a maior potência mundial nem muito menos o país com o maior índice de 
desenvolvimento humano, muito menos o mais desenvolvido, temos problemas graves de infra-estrutura em todas as áreas principalmente na educação e eu sou filho dessa educação burra, limitada, frágil, incompleta e descartável, eu sou filho da insegurança crescente, do desaforo, do palavrão, sou filho da economia pequena, fraca, quebrada, em crise, filho de um país censurado, medíocre aonde as pessoas lutam pelos seus umbigos, pelos seus próprios sonhos e desejos e por mais nada, fui criado por uma sociedade hipócrita que mente, esconde, cria subterfúgios e situações para se dar bem, que sobe encima dos outros pra ficar no lugar mais alto, sou filho do jeitinho, dos 10% que hoje viraram 30% e amanhã será 40%, sou fruto de uma comunidade que mata por dinheiro pequeno, por tênis, celular, mata porquê não tem dinheiro pra dar, mata porquê esbarrou, falou, olhou, apontou, mata porquê bateu o carro, uma comunidade que deu preço a vida e ela só vale 30 reais ou menos, sou filho da mentira e da ilusão dos que são sozinhos mas sua arrogância faz falar por todos, sou filho do pai que exige respeito e fidelidade mas trai a mulher com a empregada e não quer pagar a ela o FGTS, sou filho de uma cidade que poucos, tem muito e muitos tem pouco, e o pouco que tem se não votar em quem tem muito, perde tudo! Sou ignorante é inevitável porém eu luto pra mudar e isso só se faz com o tempo, determinação, projeto, com vontade não defendo a Dilma ou o Zé Dirceu por serem semi-Deuses faço isso por eles representarem um projeto de transformação de um país podre, abençoado por Deus e bonito por natureza que enaltece o arrogante falido e julga o pobre de nome limpo! Eu amo esse país e por isso luto por ele, não com vaias ou aplausos, mas, com o pouco que posso contribuir.


Não sei quantos do Nordeste, do Norte, do Sul eu conheço sei que são poucos não posso falar por eles, falo por mim!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

OS ENSINAMENTOS DO BRASIL E A CRISE ECONÔMICA GLOBAL.


MONOPOLIZAÇÃO, FINANCEIRIZAÇÃO E DESEMPREGO ESTRUTURAL, CRISES DAS REPRESENTAÇÕES POLÍTICAS e A CRISE AMBIENTAL REVELA A FALÊNCIA DOS MODELOS ECONÔMICOS.


O Brasil mesmo que de longe, observa a manifestação mais drástica e prolongada da“crise de novo tipo do sistema capitalista mundial”. Uma crise estrutural e global, que se manifesta de forma naturalmente desigual, mas que se combina, entrelaçando todo o sistema mundial de produção de mercadorias.

Seus sintomas se apresentaram há algumas décadas e da periferia mundial, desenvolveu-se em direção ao centro do capitalismo mundial. Suas causas principais localizam-se no prolongado processo de acumulação de capital combinado com a elevação progressiva da potência científica e tecnológica dos meios de produção multiplicada, sobretudo após a revolução científica e tecnológica que se expressou na explosão da informática, da química fina, da robótica e etc.


Uma parcela cada vez maior do capital acumulado foi se deslocando para a especulação financeira, convertendo-se em capital fictício, já que não poderia ser reinvestida diretamente no sistema produtivo, sob pena de levar ao colapso o sistema de produção de mercadorias. Assim, duas marcas preponderantes do capital monopolizado e financeirizado – a financeirização e o desemprego– nunca foram bolhas ou desequilíbrio conjuntural. Então, desde meados da década de 1970, transformaram-se em elementos estruturais de uma crise potencial de superprodução permanente e de exclusão continuada da força de trabalho humano do processo de produção. Vários (episódios) prenunciaram uma “débâcle” acentuada da economia mundial, entre as quais o altíssimo nível de desemprego nos países desenvolvidos, os crescentes déficits orçamentários, a crise das “pontocom”, as crises da Rússia, México, Argentina e Tigres asiáticos, dentre tantos exemplos.


***(DÉBÂCLE termo econômico) s.f. Palavra francesa. Mudança brusca que acarreta desordem ou ruína financeira.

/ Derrota; desastre, ruína, ruptura dos gelos; mau resultado, derrocada, ruína, colapso, falência.***


Cada nova tentativa das classes dominantes demandou enormes esforços, desgastes políticos, queimas fabulosas de capital, alcançando somente alívios efêmeros, aos quais se seguiram o retorno dos sintomas e de um quadro geral ainda mais agravado. Os custos humanos ambientais e econômicos foram elevadíssimos e não é difícil prever que o metabolismo do monstro em agonia consumirá ainda mais sacrifícios na tentativa de recuperar-se. Entretanto, parece que com a eclosão da crise mundial inaugurada em 2008, com a quebra do Banco Lemann Brothers, chegamos ao tempo em que a crise pode assumir a forma da existência do próprio capital. Suas manifestações se alternam em ciclos cada vez mais fugazes se confundindo numa relação de essência e aparência.


Vale lembrar que o Brasil nadou contra essa maré, o modelo econômico adotado pelos governos Lula e Dilma conseguiu muito mais do que sobreviver em meio à crise. Com Lula e Dilma, conseguimos ensinar ao mundo o que fazer e como fazer para prosperar em meio a tais dificuldades, ou seja, enquanto o mundo quebra, o Brasil gera emprego e renda, estimula o consumo interno e hoje caminha para o fim da extrema pobreza.


Taxa de desemprego em alguns países: Espanha 25%, França 10%, E.U.A 8,2% e Brasil 4,4%. A crise ambiental é o maior impasse do capitalismo em sua atual crise econômica global. A escassez de energia, água potável, terras cultiváveis e todo tipo de recursos naturais renováveis se soma às mudanças climáticas e aos impactos imprevisíveis da acelerada extinção de grande número de animais e de vegetais responsáveis pela manutenção de elos preciosos da cadeia alimentar.

Diante de um quadro tão grave, os governantes dos países reunidos na COP 15 se declararam incapazes de constituir um fundo com irrisórios 100 bilhões de dólares para combater os efeitos mais emergentes das catastróficas mudanças climáticas previstas pelo IPCC (Painel Intergovernamental do Clima). O Brasil mais uma vez acerta em sua posição de cobrar a fatura dos países mais ricos, já que os mesmos são os que mais poluem e fazem isso por muito tempo.

Ao redor do mundo, grandes empresas alardeiam políticas de sustentabilidade, ocultando que, em última instância, a incontornável necessidade de expansão permanente da produção e consumo de mercadorias reduz seu discurso ambientalista à mera propaganda.

A depredação do meio ambiente também reflete a divisão internacional do trabalho, com a exportação para o terceiro mundo das indústrias intensivas em consumo energético e de materiais, bem como emissoras de grandes volumes de poluentes. Esse processo possibilita uma compatibilização da agenda ambiental com a dinâmica do desenvolvimento do capitalismo nos países centrais, cujo crescimento econômico é cada vez mais alicerçado na tecnologia da informação, nos serviços financeiros e na pesquisa científica, com a consequente desmaterialização da produção. Aos países periféricos ou emergentes cabe a produção industrial pesada e altamente poluente. Essa dinâmica revela a total incompatibilidade entre qualquer agenda ambiental séria e o ciclo de desenvolvimento nos países periféricos.

Diferentemente e distante dessa dinâmica, o Brasil se torna a grande pérola mundial, com a grande concentração de águas e riquezas naturais, o que cabe a nós, é simplesmente defender essas grandes riquezas e cobrar do mundo soluções para a defesa da vida e do meio ambiente em todo mundo.


Outro grave elemento da“crise estrutural de novo tipo do sistema capitalista” é a erosão da credibilidade e da legitimidade social das instituições de representação política e organização da vida comunitária que compõem o Estado moderno. Nas últimas décadas, governos aumentaram crescentemente e regressivamente a arrecadação de impostos para cumprir seus compromissos com os grandes capitalistas, enquanto buscaram todas as formas possíveis para se desonerar dos compromissos com a maioria da população. Os países (principalmente da Europa) assumem cada vez mais o seu papel de sustentáculo, inclusive financeiro, das grandes corporações.

Por outro lado, o fato de desfazerem-se dos compromissos sociais afasta a maioria da população dos compromissos com esses Estados, caminho oposto ao adotado por nossa nação, que nos últimos 10 anos, colocam com eficácia políticas de desenvolvimentos sociais e, com isso, as ótimas avaliações dos governos Lula e Dilma, que alcançaram recordes de prestigio popular.


Por outro lado, está aí à causa das crescentes abstenções nos processos eleitorais nos resto do mundo e a razão do desprestígio cada vez maior dos representantes políticos junto aos representados e sua sociedade.

Com isso, a Política Externa Brasileira adotada por Lula e Dilma é, sem dúvida alguma, uma das manifestações mais fraternas e solidaria para com a humanidade. Além de seguir construindo a harmonia na América Latina e Caribe, ela segue também, ajudando na materialização da integração Latino Americana. O apoio a Maduro nas eleições da Venezuela, só reforça ainda mais que o Brasil tem lado e um programa ideológico bem definido.

Além disso, a vinda da Copa do Mundo, das Olimpíadas, além de hoje termos um Brasileiro à frente da OMC, a cadeira (que quase esta vindo) no comitê de segurança da ONU, as premiações de Lula mundo a fora (inclusive a sua coluna no New York Times), entre tantos outros elementos, só mostram a importância e o papel protagonista do Brasil para o mundo.


Pedro de Deus Del Castro é assessor da Secretaria de Estado de Governo do DF (SEGOV-DF) e assessor do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do DF (CDES-DF)

sexta-feira, 7 de junho de 2013

DIREITOS HUMANOS Coetrae participa de reunião com Governador


Direitos Humanos - Coetrae Participa de Reunião com Governador

Com objetivo de tratar de assuntos administrativos e técnicos, reuniram-se no final da manhã de ontem (05.06), no Palácio Paiaguás, membros da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae), o Secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho, o Secretário Adjunto de Direitos Humanos, Valdemir Pascoal e o Governador do Estado de Mato Grosso, Silval Barbosa.

 Em busca de melhorias no desenvolvimento de suas ações, a Comissão apresentou reivindicações ao Governador, que se prontificou em verificar uma a uma e, dentro das possibilidades, atende-las na maior brevidade possível. 

Dentre as reivindicações da comissão estavam: a validade e a legalidade do cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas a de escravos (lista suja do trabalho escravo divulgada pelo ministério do trabalho e emprego), a autonomia e uma estrutura administrativa que permita o funcionamento permanente da comissão, a execução de ações já aprovadas, transparência na gestão do Fundo de Erradicação do Trabalho Escravo (Fete), implantação do plano estadual de erradicação do trabalho escravo.

 O secretário Luiz Antônio agradeceu ao Governador por tê-lo recebido com os membros da Coetrae e colocou-se a disposição para contribuir em todas as execuções de projetos e decisões da Comissão.

Valdemir Pascoal 
Secretário Adjunto da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos do Estado do Mato Grosso