quinta-feira, 21 de abril de 2016
Sobre Dilma na ONU e a exposição do Golpe ao mundo!
Correta e acertada a estratégia do Governo Federal de expor o Golpe em curso no Brasil para o mundo no parlatório da ONU, assim ficará fácil de definir posições coerentes de oportunistas e explico: o voto dos Deputados do PSDB, DEM, PP e PPS é coerente com suas convicções e compreensão de formula e composição do Estado fazem oposição programática desde o início (o PP um pouco menos, foi hipocrita e leviano usurpando espaços, mas sempre foi contra o programa de governo na sua essência); o Golpe vem por parte do PMDB, PTB e PSB estiveram em todo o momento na base de apoio do Governo, compondo com cargos de primeiro, segundo e terceiro escalão em troca de lealdade que nunca houve pelo contrário, e, liderados por Temer/Cunha/Jucá/Jefferson/Raupp e cia. organizando uma agenda de fragilização do Governo por dentro de suas estruturas, compreendendo, comprimindo e meticulando para além da judicialização dos atos políticos; o PRB somente agiu contra o Governo de acordo com a forma que o governo lhe tratou, foi coerente com seu pragmatismo político neste caso o erro foi especificamente do Governo; os outros viram a oportunidade de jogar para a plateia a crise, foram oportunistas e fecharam bons acordos com Temer/Cunha. Esse é o golpe tupiniquim, oferecido aos aliados pró-impeachement enfraquecimento da lava-jato, matérias positivas por parte da grande imprensa e dinheiro para campanhas municipais e de 2018, cargos nos Ministérios e empresas públicas. A diferença está na narrativa construída para destituir a Presidenta Dilma, cometer Crime é diferente de cometer Erros, o governo cometeu vários inclusive contra sua própria base de apoio, mas, não cometeu crime e Impeachement sem crime é golpe!
terça-feira, 19 de abril de 2016
Eleições Diretas é erro estratégico!
Defender eleições diretas neste momento político é um erro estratégico do Governo, Parlamentares e do Partido dos Trabalhadores se realmente for apresentado como solução, para além de não termos nenhuma conjuntura parlamentar que nos favoreça na aprovação de uma votação que sugira isso, abriremos mão da maior oportunidade de rearticular o campo da esquerda nacional e movimentos sociais entorno de um programa e uma agenda de lutas em defesa dos direitos sociais conquistados e de uma nova plataforma de lutas da esquerda brasileira. A agenda das eleições diretas promoverá obrigatoriamente um acordão político fragilizando qualquer possibilidade de estabelecer uma maioria na sociedade brasileira, o crescimento da Frente Brasil Popular e Frente Brasil Sem Medo, o indicativo das pesquisas em que apontam Lula como o principal candidato à Presidência da República para 2018 e a virada nas ruas por parte dos movimentos que defendem a democracia só terá exito com a manutenção das ruas. Romper com este movimento em curso com acordo para tentar salvar o atual Governo sem autocritica, pragmaticamente será antecipar a derrota da esquerda que vem se recuperando mesmo com toda dificuldade dos últimos tempos. O momento é de luta, resistências e de reflexão constante pois a conjuntura muda a cada novo movimento.
segunda-feira, 4 de abril de 2016
Porque sou fã de Dilma, por Gustavo Gollo
Por Gustavo Gollo
http://jornalggn.com.br/fora-pauta/porque-sou-fa-de-dilma-por-gustavo-gollo
Quando Dilma se candidatou à presidência achei que ela era antipática
e que teria dificuldade em cativar o eleitor, não possuindo a imagem
desejada para receber simpatia e votos, o que me desagradou. Mas, logo
em seguida me toquei: presidente não é sabão em pó, desodorante ou
chocolate, não precisa de embalagem.
Não acho que a embalagem da presidente esteja boa, o que ela tem é conteúdo.
O usual em eleições, é que tenhamos que escolher entre diversos políticos profissionais, raramente tendo alguma opção fora disso. O profissional costuma burilar sua imagem, torna-se um produto, como um frasco de desodorante, ou algo do gênero, todos eles são assim. Mostram-nos o que querem que vejamos. O poder corrompe, mas os políticos profissionais sabem disfarçar suas faces vis.
Dilma é ela mesma, não é um petisco vendido para consumo, não é marca de sabão. Políticos profissionais se tornam algo assim, e o poder corrompe.
Certos mandamentos de propaganda, essa prática de enganação pública de massas, costumam ser bastante efetivos. Os que desejem enganar multidões devem aplicá-los, políticos profissionais estão sempre atentos a tais ardis. Mas nossa presidente não é um boneco, não é um produto, uma farsa. Dilma é uma pessoa com princípios e um passado coerente com eles.
Grande parte de seus problemas, ironicamente, decorre de seu apoio, ou condescendência, para com um judiciário fétido, imerso em podridão. Seu dilema é ético, é moral: deveria, talvez, ter imposto ordem ao judiciário, cobrando decoro de seus membros, cobrando-lhes coerência às leis, à justiça, cobrando-lhes vergonha; mas achou mais correto, mais justo, deixar o judiciário livre para se emendar a si mesmo, esse poder encarregado de emendar a todos.
Como, afinal, construir e reger um país sem justiça? Dilma pressupôs haver uma, por aqui: errou.
Errou por presumir que a podridão infestasse apenas pequena parte desse poder, não o carcomesse quase por inteiro. Mas que opção haveria?
Quase todos os políticos brasileiros se encontram hoje atolados em denúncias de corrupção. Dentre os principais atores de nossa política, apenas uma se encontra fora do lodaçal, apenas uma permanece incólume, impoluta. Essa pessoa é Dilma, a presidente, e talvez seja esse, exatamente, o motivo de toda a celeuma.
Sendo a única protagonista limpa em meio à turba de políticos enlameados, chafurdando todos na mesma lama causa inveja e rancor.
Vejo a imagem da presidente erguendo-se sobre a dos políticos brasileiros, todos eles imersos na lama de um imenso chiqueiro fétido, como porcos, todos eles atirando a porcaria para o alto com o intuito de maculá-la, mas conseguindo enlamear-se uns aos outros da cabeça aos pés, utilizando juízes para ajudá-los na esbórnia nojenta, e mergulhando-os também no mesmo pântano.
Paira sobre todos eles a imagem de Dilma, a presidente, imaculada em meio à podridão generalizada, além do alcance de políticos, de delatores e de juízes perdigueiros inspirados em inquisidores medievais.
E assim desvendo o seu pecado: o crime de nossa presidente consiste em permanecer limpa em meio à imundície que corrompe as altas cúpulas do governo, o crime de Dilma consiste em se destacar de todos os políticos, de não se confundir com eles; é isso o que lhes causa a inveja e a ira.
Querem destituir Dilma por não se confundir com nenhum deles.
Tentam usurpar-lhe o poder por ter tido a ousadia de se manter limpa.
Quase esqueci de me referir à coragem da presidente, à sua garra; mas é desnecessário falar sobre isso, palavras seriam insuficientes.
Viva a nossa presidente, viva Dilma!
Não acho que a embalagem da presidente esteja boa, o que ela tem é conteúdo.
O usual em eleições, é que tenhamos que escolher entre diversos políticos profissionais, raramente tendo alguma opção fora disso. O profissional costuma burilar sua imagem, torna-se um produto, como um frasco de desodorante, ou algo do gênero, todos eles são assim. Mostram-nos o que querem que vejamos. O poder corrompe, mas os políticos profissionais sabem disfarçar suas faces vis.
Dilma é ela mesma, não é um petisco vendido para consumo, não é marca de sabão. Políticos profissionais se tornam algo assim, e o poder corrompe.
Certos mandamentos de propaganda, essa prática de enganação pública de massas, costumam ser bastante efetivos. Os que desejem enganar multidões devem aplicá-los, políticos profissionais estão sempre atentos a tais ardis. Mas nossa presidente não é um boneco, não é um produto, uma farsa. Dilma é uma pessoa com princípios e um passado coerente com eles.
Grande parte de seus problemas, ironicamente, decorre de seu apoio, ou condescendência, para com um judiciário fétido, imerso em podridão. Seu dilema é ético, é moral: deveria, talvez, ter imposto ordem ao judiciário, cobrando decoro de seus membros, cobrando-lhes coerência às leis, à justiça, cobrando-lhes vergonha; mas achou mais correto, mais justo, deixar o judiciário livre para se emendar a si mesmo, esse poder encarregado de emendar a todos.
Como, afinal, construir e reger um país sem justiça? Dilma pressupôs haver uma, por aqui: errou.
Errou por presumir que a podridão infestasse apenas pequena parte desse poder, não o carcomesse quase por inteiro. Mas que opção haveria?
Quase todos os políticos brasileiros se encontram hoje atolados em denúncias de corrupção. Dentre os principais atores de nossa política, apenas uma se encontra fora do lodaçal, apenas uma permanece incólume, impoluta. Essa pessoa é Dilma, a presidente, e talvez seja esse, exatamente, o motivo de toda a celeuma.
Sendo a única protagonista limpa em meio à turba de políticos enlameados, chafurdando todos na mesma lama causa inveja e rancor.
Vejo a imagem da presidente erguendo-se sobre a dos políticos brasileiros, todos eles imersos na lama de um imenso chiqueiro fétido, como porcos, todos eles atirando a porcaria para o alto com o intuito de maculá-la, mas conseguindo enlamear-se uns aos outros da cabeça aos pés, utilizando juízes para ajudá-los na esbórnia nojenta, e mergulhando-os também no mesmo pântano.
Paira sobre todos eles a imagem de Dilma, a presidente, imaculada em meio à podridão generalizada, além do alcance de políticos, de delatores e de juízes perdigueiros inspirados em inquisidores medievais.
E assim desvendo o seu pecado: o crime de nossa presidente consiste em permanecer limpa em meio à imundície que corrompe as altas cúpulas do governo, o crime de Dilma consiste em se destacar de todos os políticos, de não se confundir com eles; é isso o que lhes causa a inveja e a ira.
Querem destituir Dilma por não se confundir com nenhum deles.
Tentam usurpar-lhe o poder por ter tido a ousadia de se manter limpa.
Quase esqueci de me referir à coragem da presidente, à sua garra; mas é desnecessário falar sobre isso, palavras seriam insuficientes.
Viva a nossa presidente, viva Dilma!
Ultrapassaram a fronteira rumo ao Estado de Exceção
Os golpes começam assim
Golpe fundo, golpe assustado, virando do avesso o mundo virado
Golpe de ódio, golpe de dor
Golpe no tempo
Não sei onde estou
Tem muito deja vue nessa história
Golpe em 64, golpe agora...?
A fiesp e as marchas, golpe agora
Golpe midiático em 89, e agora...
Getulio, 54?
Juscelino que não caiu mas quase..
E agora?
Golpe de ódio, golpe de dor
Golpe no tempo
Não sei onde estou
Atenção, atenção...É na Rua que acontece nossa mobilização
Atenção atenção...
É na Luta que acontece nossa indignação
Atenção, atenção...
Vai ter luta!
Não vai ter Golpe não!
https://vimeo.com/161033895
http://jornalggn.com.br/blog/vania/as-novas-musicas-de-resistencia-contra-o-golpe#.VwHVpxq4FmQ.facebook
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domingo, 3 de abril de 2016
Bibi Ferreira: golpe contra Dilma é "o mais puro e repugnante machismo"
"Todos me conhecem e sabem que nos meus 93 anos de vida nunca fui dada a emitir opiniões de cunho político.
Contudo, enquanto cidadã brasileira e mulher sinto obrigação de alertar as pessoas sobre o que está acontecendo. Muito do que vemos é o mais puro e repugnante machismo, pois tristemente muitos conseguem cultivar a ideia de que as mulheres não são capazes de ocupar cargos de importância e por isso na primeira dificuldade já querem substituí-la.
Só assim pode se explicado a falta de respeito não só com uma presidenta que obteve nas urnas mais de 54 milhões de votos e com toda população.
Querer retirá-la da presidência sem que ela tenha praticado qualquer crime é inaceitável. É muito triste constatar que muitas pessoas não conseguem enxergar que as emissoras de TV são empresas, e como qualquer empresa, o seu compromisso maior é com quem lhe garante vultuosos recursos financeiros e não com o povo.
Confio que a presidenta representa hoje os valores da Democracia e do Estado Democrático de Direito no só no nosso querido Brasil como no mundo. Viva a Democracia e abaixo o golpe.”
http://www.brasil247.com/pt/247/cultura/223729/Bibi-Ferreira-golpe-contra-Dilma-%C3%A9-%E2%80%9Co-mais-puro-e-repugnante-machismo%E2%80%9C.htm
CARTA ÀS COMUNIDADES - PRELAZIA DE SÃO FELIX DO ARAGUAIA-MT
“Quero ver o direito brotar como fonte, e correr a justiça qual riacho que não seca”. Am 5, 24.
Os agentes de pastoral da Prelazia de São Félix do Araguaia, reunidos,
nos dias 28 de março a 02 de abril de 2016, em São Félix do Araguaia,
MT, como bispo Dom Adriano Ciocca Vasino e o bispo emérito Dom Pedro
Casaldáliga, manifestam grande preocupação com o momento sociopolítico
que vivenciamos atualmente.
Sabemos que uma crise econômica, que se iniciou de forma concreta em 2008, está afetando fortemente o sistema capitalista e tem provocado, por parte de grandes empresas e países ricos como os Estados Unidos, uma investida violenta em diversos países em desenvolvimento. Tais países são vistos como fornecedores de matéria prima e mão de obra barata para alimentar o luxo e o consumo dos ricos de fora e da elite interna que tem se tornado cada vez mais rica e opulenta.
Povos e comunidades são desconsiderados e expropriados de seus direitos para abrirem espaços para as grandes empresas. No Brasil, a conjuntura atual é caracterizada por uma profunda crise política institucional, que ameaça as conquistas democráticas, rompendo com o pacto social realizado nas últimas décadas, bem como com o respeito aos valores humanos básicos.
Como Igreja, apoiamos o combate às injustiças e a corrupção e apelamos ao Ministério Público e ao Judiciário que ajam com isenção, rigor e imparcialidade no exercício de suas funções, punindo os responsáveis independentementedo partido a que pertençam.
O momento atual que a sociedade brasileira atravessa é delicado e exige acima de tudo uma reflexão aprofundada isenta de paixões e partidarismos. Apelamos para o bom senso dos integrantes do Congresso Nacional (Deputados e Senadores), afim de que saibam olhar a complexidade e delicadeza desse momento. Não podemos retroceder nas conquistas democráticas alcançadas.
Repudiamos a tentativa de desestabilização de um Governo democraticamente eleito, sob o risco de conduzir o País ao caos generalizado. Grupos conservadores, respaldados pela grande mídia, passam uma visão superficial e manipulada do grave momento que o país vive. Acreditamos que a sociedade brasileira, civil e organizada, esteja à altura de compreender a gravidade do momento e dizer NÃO a qualquer tentativa de golpe.
O Povo já superou graves crises institucionais, saberá manter a serenidade e de forma pacífica fará valer o Direito e a Justiça.
São Félix do Araguaia –MT, 02 de Abril de 2016.
Sabemos que uma crise econômica, que se iniciou de forma concreta em 2008, está afetando fortemente o sistema capitalista e tem provocado, por parte de grandes empresas e países ricos como os Estados Unidos, uma investida violenta em diversos países em desenvolvimento. Tais países são vistos como fornecedores de matéria prima e mão de obra barata para alimentar o luxo e o consumo dos ricos de fora e da elite interna que tem se tornado cada vez mais rica e opulenta.
Povos e comunidades são desconsiderados e expropriados de seus direitos para abrirem espaços para as grandes empresas. No Brasil, a conjuntura atual é caracterizada por uma profunda crise política institucional, que ameaça as conquistas democráticas, rompendo com o pacto social realizado nas últimas décadas, bem como com o respeito aos valores humanos básicos.
Como Igreja, apoiamos o combate às injustiças e a corrupção e apelamos ao Ministério Público e ao Judiciário que ajam com isenção, rigor e imparcialidade no exercício de suas funções, punindo os responsáveis independentementedo partido a que pertençam.
O momento atual que a sociedade brasileira atravessa é delicado e exige acima de tudo uma reflexão aprofundada isenta de paixões e partidarismos. Apelamos para o bom senso dos integrantes do Congresso Nacional (Deputados e Senadores), afim de que saibam olhar a complexidade e delicadeza desse momento. Não podemos retroceder nas conquistas democráticas alcançadas.
Repudiamos a tentativa de desestabilização de um Governo democraticamente eleito, sob o risco de conduzir o País ao caos generalizado. Grupos conservadores, respaldados pela grande mídia, passam uma visão superficial e manipulada do grave momento que o país vive. Acreditamos que a sociedade brasileira, civil e organizada, esteja à altura de compreender a gravidade do momento e dizer NÃO a qualquer tentativa de golpe.
O Povo já superou graves crises institucionais, saberá manter a serenidade e de forma pacífica fará valer o Direito e a Justiça.
São Félix do Araguaia –MT, 02 de Abril de 2016.
sábado, 2 de abril de 2016
Contragolpe: Resistindo, Lutando e Vencendo.
Luiz Edgard Cartaxo de Arruda Junior, Memorialista, Diretor de Comunicação do Sindicato dos Servidores Públicos do Ceará, NDD e Fátima de Deus, Professora, Ativista, NDD.
São várias vitórias que conquistamos na luta contra o golpe
ora em curso, nenhuma delas reportadas com isenção pela velha e carcomida mídia
brasileira. Dentre elas destacamos: a retirada da extrema direita da Esplanada
dos Ministérios, obtida pelo Núcleo em Defesa da Democracia (NDD) que se
concentra à quase dois anos, todas as segundas feiras, na Praça dos Três Poderes,
entre a boca da noite e o por do sol, em frente ao Palácio do Planalto e que pretende
fazer isso até 2018, em apoio à plenitude da gestão do governo democrático,
legitimamente eleito, da presidenta Dilma, até a posse do presidente Lula.
Denunciamos que os golpistas ocuparam a Esplanada dos Ministérios
com cartazes e faixas, fixados em caminhões, ônibus, camionetas e barracas, até nas arvores (crime ambiental) placas com dizeres clamando
a volta da ditadura: a Intervenção militar. Havia até suástica nazista (crime de
lesa humanidade). Se sentindo protegidos por autoridades golpistas (Eduardo
Cunha e Cia), ampliaram a invasão com
barracas ocupando todo o gramado da Esplanada, num golpe midiático.
Ora, ora, ora, com bem diz a nossa comandante Dilma; se até as
cruzes que a Comissão da Verdade pretendia fixar no gramado, em homenagem aos mortos
desaparecidos políticos pela ditadura foram vetadas, sob a alegação de ser proibido
fincar objetos no gramado do Congresso Nacional, o que fere a lei de
preservação do Patrimônio Histórico Mundial. Apesar disso, ali estava o gramado apinhado de
barracas milimetricamente alinhadas e completamente vazias num típico acampamento
de ocupação militar, sem nenhum combatente!
O NDD denunciou no artigo http://fernandonsneto.blogspot.com.br/search?updated-max=2015-10-02T20:13:00-07:00&max-results=7&start=67&by-date=false,
e chamou às falas o então Ministro da Justiça para o crime que estava
acontecendo. As barracas eram parte de um jogo
midiático perfeito, mas faltou o essencial: o povo. Acreditavam terem produzido
uma imagem ideal para as TVs; perfeitinho demais. O povo que não é bobo repudiou a farsa
montada. https://luizmullerpt.wordpress.com/2015/11/23/barracas-vazias-da-marcha-e-a-volta-dos-que-nao-vieram-nem-foram/
.
Depois de expulsas do gramado de Brasília, há uns sete meses,
elas (barracas) apareceram ressuscitadas à uma semana, em São Paulo, em plena
avenida Paulista, no calçadão da FIESP, acompanhadas de distribuição de filé
mignon. E mais uma vez, repudiadas pelo povo continuaram vazias, o golpe
midiático naufragou mais uma vez.
Chamamos a atenção dos defensores da democracia: a farsa jurídico-midiática-policialesca
pode voltar a se instalar em Brasília dia 17 deste, durante a votação do golpe travestido
de impeachment. Sugerimos que se as barracas voltarem, que sejam agraciadas
com cruzes tendo o nome dos mortos desaparecidos pela ditadura, como quer a Comissão da Verdade, Memória e Justiça.
E mais, que não ousem trazer de volta o tal pixuleco porque vai
acontecer o que já aconteceu na Barra Funda de São Paulo, em Brasília e em varias
cidades brasileiras quando o mesmo apesar de guarnecido e defendido por dois
cordões de militares, foi furado. Quem viver verá!
Reafirmamos mais uma vez que é crime de ofensa, difamação,
injúria e não pode ser guarnecido pela policia. É dever do Ministério da Justiça impedir a
propagação desta infâmia, um acinte que é, expor a imagem de ex-presidente Lula
como presidiário. Uma barbárie, literalmente um balão de gás um tigre de papel,
vazio, só serve como imagem midiática, incitando à violência e deve ser
barrado pela Justiça.
O contrário desta parafernália jurídico-midiática-policialesca foi
demonstrado no que chamamos “efeito jararaca”, desencadeado por Lula (vilipendiado
com um sequestro e a ilegal condução coercitiva, além da divulgação de gravações
de conversas telefônicas com a presidenta Dilma, num claro atentado à
soberania nacional). Pensavam que ele intimidado assim, não voltaria e deram com
os burros n’água: fez ressurgir Lula e foram manifestações com milhões de
pessoas nas Ruas e Praças do Brasil.
Lula voltou fera, não é mais só o “lulinha paz e amor" é
também uma “jararaca” despertando uma euforia popular inimaginável. Uma alegria incontida que se alastra pelo
Brasil desde a grande
mobilização nacional contra o golpe e pela democracia do dia 18/03/2016. Em
todo o país, milhares de rostos satisfeitos marchando em luta pela manutenção da
democracia, o contragolpe vence e se consolida. Em Brasília, ficou demonstrada
concretamente no dia 31 de março quando da realização da Jornada Nacional pela
Democracia onde marcharam 200 mil pessoas e pelo Brasil mais de dois milhões de brasileiros.
Nossas manifestações só aumentam apesar da mídia menosprezar. Enquanto é
visível o definhamento das manifestações golpistas dos coxinhas, mesmo com apoio maciço da mídia.
Sabemos que eles não vão desistir, pois o que está em jogo
são 8 trilhões e 800 bilhões de dólares do pré-sal, a destruição das conquistas da CLT, os programas sociais, cotas, MERCOSUL, a
UNASUL e os BRICS, além de quererem se
apossarem da reservas financeiras do Brasil que só perdem para a China, são mais de 380 milhões de dólares em dinheiro
vivo e principalmente escapar da prisão, impunes das sonegações e desvios de
dinheiro publico. Como não conseguiram fabricar um cadáver nas manifestações,
resolvem ressuscitar o caso de Celso Daniel que já foi investigado pela policia
tucana e arquivado pelo STF.
Mais fortes são os poderes do povo consciente que resiste,
luta e não se aliena.
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