quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Carta ao meu amigo Danilo Moura sobre ontem 29 de Novembro

Antes de comentar sobre ontem, prefiro refletir sobre o amanhã, vamos pensar 9 anos à frente? Daqui este tempo a maioria dos trabalhadores vão confirmar que o Governo Temer estava certo e o dia de ontem foi uma vergonha sem sentido ou daqui este tempo a maioria dos trabalhadores podem se perguntar por quê eu não me juntei aqueles estudantes e quebrei tudo junto com eles?


Aos comentários:


- não acho correto pixar patrimônio público, principalmente os da esplanada, eu os entendo como símbolos civilizatórios e precisam ser preservados como vidas;

- mas entendo a revolta, acho inclusive que o nível de radicalização está chegando em uma área perigosa para todos;

- nem o Estado ou seu braço forte (a polícia militar) podem definir o que falo, o que penso, como penso, como sinto;

- a angústia no grito dos "rebeldes", "vândalos" está do outro lado da rua aonde não se escuta mais o que se diz, nem quando o que se diz faz sentido;

- a força policial empenhada para os atos tem sido equivocada e tem provocado a sana e sina de quem manifesta;

- claramente a maioria dos policiais estão preparados para os atos de rua, mas, um número pequeno de servidores não, e são estes que extrapolam, são estes que instigam, são esses que provocam o descontrole;

- claramente a maioria dos jovens e adultos que foram ontem estavam em missão de paz, não dá desordem, mas, um número pequeno se arvora, extrapola, provoca e instiga a polícia;

- a polícia deveria estar preparada pra está minoria, se estivesse preparada só pra isso já controlaria todo o resto;

- policial fazendo juízo de valores sobre a multidão é aplicação psicológica equivocada e perigosa, pois se 90% é bandido ele tem o direito de extrapolar o limite que lhe convir, e não é a realidade de nenhuma manifestação neste sentido, quem foi ontem manifestar foi acreditando que estava certo e o governo errado, se for verdade foram defender inclusive o salário do PM e sua carreira;

- então temos uma ironia, o PM bateu em quem o defendia, os manifestantes reagiram com violência à quem defendiam.


Desde Sócrates ninguém tem razão moral e todos tem, a diferença está na responsabilidade do Estado e de seu aparato que tem responsabilidade com a coisa pública, neste sentido afirmou categoricamente a polícia está preparada para usar a força, o comando da polícia não está preparado para usar a inteligência e a organização da segurança pública. A PEC 55 do Temer segundo minha concepção de Estado e gestão pública é um crime contra o trabalhador convencional e o prejuízo social não paga o acúmulo financeiro de capital de poucos em detrimento de muitos!

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Sérgio Moro, o herói e o Rei sem roupas!

O Juiz Sergio Moro tem lado e não é o seu, nem o do Brasil, nem do povo brasileiro, nem de quem foi para a rua. O Juiz Sergio Moro tem interesse e conveniência, parcial e queixoso dos fatos que lhe interessam, o Juiz Sergio Moro não é Juiz, pode ser fantoche, marionete ou o próprio ventríloquo e gosta muito de poder! Tome sua opinião segundo a própria matéria do jornal Folha de São Paulo e se pergunte por quê blindar tanto Michel Temer, Aécio Neves e Jose Serra qual peso e qual medida interessa aquele juízo?



http://m.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2016/11/1836301-moro-indefere-perguntas-incomodas-feitas-por-eduardo-cunha-a-temer.shtml?mobile




sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Nota rápida!

Não há crime de responsabilidade no caso Temer, impeachment é ato midiático. O fato é a fragilidade argumentativa do não-Governo, seu compromisso com ilícitos e com o desmonte da Coisa Pública. O brasileiro ficará à míngua por algum tempo e não terá do que reclamar! O caso Calero é grave sim por todos os aspectos, em relação à gravação da conversa a culpa é da Dilma e do STF que se acovardaram frente a popularidade de Moro quando ele cometeu o crime e ninguém fez nada, agora qualquer um pode pensar em fazer o mesmo, a República está nua.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Carta a Maria Paula sobre as eleições dos EUA


Olá Maria, pensei em dialogarmos sobre essas eleições dos Estados Unidos de uma forma diferente, como faríamos nos Séculos passados, dissertando. É didático pensarmos todos os últimos acontecimentos, mas, só é possível uma analise mais profunda se compreendermos toda a conjuntura entorno deste processo, desde acontecimentos anteriores. Prometo não ser chato e enfadonho em recordações históricas.



O MUNDO E OS EUA

Precisamos destrinchar a importância destas eleições em diversos contextos, como se assistíssemos à um filme de Quentin Tarantino e neste início divido em três capítulos:

1) A importância real das eleições americanas no contexto da “Esquerda” mundial – apesar do partido Democrata americano representar o sentimento mais progressista da América, organizar os campos de esquerda norte americano e alguns movimentos sociais e de trabalhadores, só posso compreender que, indiretamente este partido representa a esquerda e não poderia ser diferente, o sistema bipartidário e o voto distrital limitam qualquer reforma social mais profunda, qualquer que seja a conquista social neste país se dará com muita disputa e conflito populacional, isso tende a mudar, falarei sobre isso mais a frente. Fora deste contexto o partido Democrata não se organiza internacionalmente em nenhuma agenda partidária progressista mais profundamente, então, essas eleições não falam muito sobre a Esquerda em si.

2) A direita americana compreende o mundo melhor que seus adversários – a direita americana recebe e doa financiamento privado para as organizações, com o intuito específico de interferir nas decisões políticas internas e externas. A direita norte americana tem inovado no seu modelo de financiamento político, indo além de investimento em candidaturas ou processos eleitorais convencionais, hoje essa direita fomenta modelos de organização político “apartidários” e do terceiro setor que cumpram o papel de desestabilização social.  Essa direita compreendeu, após duas décadas, que seu modo operandi estagnou e os resultados negativos trouxeram prejuízo de mercado, não financeiro, porém, de acumulo de força, para além disso essa direita se relaciona internacionalmente influenciando diretamente e indiretamente em outros países, integrando política e relacionamento.

3) A importância real das eleições americanas no contexto social e de percepção do modelo de governança, representatividade e econômico – sim, essas eleições falam profundamente sobre o comportamento da sociedade contemporânea, seus conflitos relativos aos direitos civis, sociais e a rejeição dos modelos de organização social padrão em boa parte do mundo. Parece ser um sentimento comum dentro das estruturas democráticas, mesmo sendo o sistema parlamentar, todos esses modelos
de participação e representação eleitoral estão sendo questionados a cada dia por suas sociedades e por sua nação.



PRÉVIAS ELEITORAIS

Dois pontos foram emblemáticos na minha visão neste processo:

1) Os Democratas erraram na tática eleitoral – mesmo sendo o partido progressista, o nível de conservadorismo foi o mais emblemático, o momento traduzido pelas prévias era de um programa mais a esquerda, a grande oportunidade do Tio Sam rediscutir seu Estatuto, costumes, modelo de organização econômico e social e seus códigos de pertencimento. Bern Sanders simbolizou o novo, a evolução partidária em um país liberal, capitalista e extremamente segregador, a agenda apresentada pela candidatura de Sanders mexeu muito mais com a sociedade americana e seu contexto político interno do que a pesada estrutura partidária entorno de Hillary Clinton, a forma como a direção partidária influencio no resultado das prévias partidárias retirou de Hillary inclusive o fato de ser uma mulher competitiva neste processo eleitoral, o Senador de mais de 80 anos ironicamente representou os "novos anseios" americanos por universidade gratuita, sistema público de saúde, rediscussão do modelo de capital, econômico e industrial americano.

2) Trump não representou unicamente um projeto de direita – Trump significa muito além do que uma agenda conservadora radical e populista, sua candidatura simboliza a desconstrução política, a rejeição pelo padrão atual, pelo modelo de organização político, o apartidarismo. Trump é o reflexo da negação política, ele representa a ascensão social de certa classe média economicamente organizada, porém, com pouca reflexão cultural e educacional que não se vê parte de um sistema social complexo e se mobiliza eleitoralmente a partir de seus interesses individuais e familiares. Trump assumiu um papel característico nestas eleições, que trouxe resultado eleitoral, ele representou o papel da antítese, o candidato que não falava e se comportava de forma padrão.



ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

Na ausência de uma agenda progressista que mexesse com a concepção comunitária do eleitorado ou uma agenda liberal que representasse a evolução econômica, sobrou ao eleitorado duas escolhas interessantes, rejeitar a Trump e tudo o que ele representa apoiando Hillary ou rejeitar o sistema político padrão apoiando Trump. A sociedade americana é reflexo da população mundial, óbvio que existe uma crescente à Direita e suas radicalizações, porém existem outros recados mais significativos que imprimem esse resultado, principalmente o questionamento aos modelos de organização e representatividade, esses sistemas mundo a fora sofrem críticas diversas não importando qual seja sua formação, todos esses sintomas demonstram um nível de insatisfação e frustração que recaem diretamente sobre o legislativo e executivo em exercício. Outra característica interessante é a expectativa entorno dos lideres, Obama simboliza o líder progressista moderno, Clinton é sisuda, transmite autoritarismo e pouco carisma, Donald é bonachão, simpático e autêntico, mesmo sendo um personagem, em uma eleição facultativa, além de sua plataforma e projetos o candidato é atrativo, principalmente quando lidamos com uma agenda midiática sem escrúpulos e com interesses escusos, apostando no esvaziamento político.



A ESQUERDA NO MUNDO

Precisamos compreender a mudança de comportamento político no mundo, a esquerda chegou ao fim de mais um ciclo, segundo Anthony Downs, a busca por resultado eleitoral nunca é um fim em si mesmo, vários são os fatores que constroem a correlação de força necessária para a implementação de um programa vitorioso, assim também como vários são os motivos que levam a um período de derrotas eleitorais e este processo é cíclico, sociológico e comportamental. A esquerda mundial
cumpriu um papel importante no último século, a luta pela conquista de direitos individuais, sociais, a liberdade ao voto, ao culto, a libertação dos povos, autonomia da mulher, várias são as conquistas sociais, porém, é chegada a hora da Esquerda mundial atualizar sua agenda política, a sociedade contemporânea ascendeu socialmente, culturalmente, economicamente, as ferramentas digitais e a pulverização da informação, juntamente com a derrocada do Capital especulativo, a fragilidade do modelo de globalização econômico, o aumento da miséria, fome e conflitos étnicos, alteraram a percepção de Estado e a expectativa por gestões mais eficientes, humanas e prósperas por parte das sociedades democráticas. O momento é de apresentar um novo modelo econômico, reconhecer as experiências digitais, do mercado cooperativo, da mudança de comportamento econômico do trabalhador formal para os micro empreendimentos, pequenos investidores, profissionais liberais, economia criativa, cooperativismo de mercado, boas práticas de governança, rediscussão da organização urbana e rural, mobilidade urbana, papel da tecnologia na sociedade e na comunicação, novas regras de controle de Estado, compreender os novos modelos de organização da sociedade, a nova classe trabalhadora e sua organização contextual, a garantia de exercício de direitos individuais, serviços públicos e eficiência de gestão e governança, democratização dos meios de comunicação, reforma dos modelos educacionais e tantas outras bandeiras que estão sendo produzidas por todo este período mundial de conflito político.



CONSIDERAÇÃO FINAL

Essa é minha percepção do que aconteceu nos EUA nestas eleições, reflete muito do que somos e o que vivemos no Brasil e vários outros países, a esquerda precisará se dedicar a este momento da história, o melhor momento político da nossa geração apesar dos resultados que refletem e refletirão no curto prazo. Espero não ter sido muito repetitivo ou cansativo, mas, deixo aqui minha impressão do momento atual e das eleições americanas.



Abraços,



Fernando Neto

domingo, 6 de novembro de 2016

AMIGOS DO FACEBOOK e REDES SOCIAIS!

Ao invés de incentivar os ricos e poderosos vou apoiar os trabalhadores.

Façamos o seguinte para o Natal: Compre os presentes de pequenas empresas e autônomas. Da vizinha que vende por catálogo ou pela internet, de artesãos, da amiga que tem uma loja no bairro, do pasteleiro que faz os doces artesanais, ao rapaz que tem uma banca no mercado ... Façamos o dinheiro chegar às pessoas comuns e não às grandes multinacionais. Assim haverá mais gente que tenha um melhor Natal. Se achas que é uma boa proposta, copie e cola !


Apoiemos a nossa gente.


FERNANDO NETO 

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

A ODISSÉIA DA CLASSE TRABALHADORA, PARTE 1




A poderosa crise econômica global iniciada em 2008, de proporções e magnitude similares a 1929 (isso, guardadas as suas complexidades temporais), ainda segue assombrando países e mais países pelo globo.
Uma crise estrutural e global, que se manifestou através dos anos de forma naturalmente desigual, mas que se combina, entrelaçando todo o sistema mundial de produção de mercadorias. Seus sintomas se apresentaram há algumas décadas. Saindo da periferia mundial desenvolveu-se em direção ao centro do capitalismo mundial. Suas causas principais localizam-se no prolongado processo de acumulação de capital combinado com a elevação progressiva da potência científica e tecnológica dos meios de produção, isso, multiplicada sobretudo, após a revolução tecno-científica culminando na explosão da informática, da química fina e da robótica.
Uma parcela cada vez maior do capital acumulado foi se deslocando para a especulação financeira, convertendo-se em capital fictício, já que não poderia ser reinvestida diretamente no sistema produtivo, sob pena de levar ao total colapso o sistema de produção de mercadorias. Assim, parindo, duas marcas hegemônicas do capital monopolizado, que são: A financeirização e o desemprego. Algo totalmente antagônico a afirmação de alguns que tão diziam que eram apenas bolhas ou desequilíbrio conjuntural.

Ascensão conservadora
Igual em 1929, hoje, os oportunistas dos setores mais degenerados da sociedade, através de um discurso fácil, buscam um bode expiatório para culpar e massacrar, assim, como a os nazi-fascistas fizeram com os Judeus, Ciganos, Homossexuais e todo o tipo de povo que não pertencia ao conceito que eles tinham sobre raça ariana. Hoje diferentemente de 1929, o bode expiatório são os imigrantes.
Igual a 1929, a ignorância de uns e o oportunismo dos poderosos escondem mais uma vez, que é o Capitalismo em seus movimentos cíclicos e naturais que provocam tudo isso.
Dando uma breve volta pelo globo, veremos essa ascensão em exemplos, por exemplo: Na França, o partido Frente Nacional de extrema-direita, liderados a 44 anos pela família Le Pen, cada vez mais, ganham musculatura social e política para se tornarem uma alternativa de poder naquele país.
Na Alemanha que pariu Hitler e, liderou a monstruosidade da 2º Guerra Mundial, mobilizações contra imigrantes acontecem semanalmente sobre a orientação do Pegida, "Patriotas Europeus Contra a Islamização do Ocidente", movimento de extrema direita nascido na Alemanha durante o outono de 2014. No resto da Europa inteira, esses grupos de extrema-direita ficam cada vez mais fortes. Já nos Países Baixos, influenciado pela capital dos Países Baixos e da Holanda, Amsterdã, cada vez mais a manifestações contra imigrantes ganham as ruas. No Brasil, já que não há uma forte marcha de imigrantes, os escolhidos, foram os Nordestinos, as teses de divisionismo em nosso território, a cultura de achar que os Nordestinos são detentores de esmolas do "povo do centro-sul", ou que o Sul paga o "Bolsa Família" deles, cada vez mais, mesmo que velado, se expandem.

Um caminho inevitável
Vários (episódios) prenunciaram uma "débâcle" acentuada da economia mundial, entre as quais o altíssimo nível de desemprego nos países desenvolvidos, os crescentes déficits orçamentários, a crise das "pontocom", as crises da Rússia, México, Argentina e Tigres asiáticos, dentre tantos exemplos. 
Cada nova tentativa das classes dominantes demandou enormes esforços, desgastes políticos, queimas fabulosas de capital, alcançando somente alívios efêmeros, aos quais se seguiram o retorno dos sintomas e de um quadro geral ainda mais agravado. Os custos humanos ambientais e econômicos foram elevadíssimos e não é difícil prever que o metabolismo do monstro em agonia consumirá ainda mais sacrifícios na tentativa de se recuperar. Entretanto, parece que com a eclosão da crise mundial inaugurada em 2008, com a quebra do Banco Lemann Brothers, chegamos ao tempo em que a crise pode assumir a forma da existência do próprio capital. 
Paralelo a esses problemas
A crise ambiental é o maior impasse do capitalismo em sua atual crise econômica global. A escassez de energia, água potável, terras cultiváveis e todo tipo de recursos naturais renováveis, mais as mudanças climáticas e aos impactos imprevisíveis da acelerada extinção de grande número de animais e de vegetais responsáveis pela manutenção de elos preciosos da cadeia alimentar, anunciam um futuro totalmente desalentador para a humanidade.

A ascensão Neoliberal
No Brasil, o Golpe de Estado Parlamentar, realinhou as forças conservadoras numa unidade programática, num programa já derrotado nas ruas na década de 90 e nas urnas nos primeiros anos de 2000, mas que serviu para a organizar a sua composição de forças e ilhar a esquerda brasileira, numa espécie de nova política de alianças.
Acontece que a direita brasileira navegando nessa espécie de "nova consciência fascista", após serem derrotados nas eleições de 2014 para a presidência, mas ganhando na disputa do quantitativo parlamentar. Essa equação mostrou um país dividido e, que eles, num movimento parecido com o de Hitler na Alemanha, ao serem derrotados e em seguidas eleições, teriam que utilizar da irresponsabilidade política num puxar de corda e esticá-la até criar uma falsa aparência de um conflito social. Esse, por sua vez, teria de ser capaz de dar-lhes uma falsa justificativa para defenestrar a presidente eleita Dilma. Vale registrar que só seria possível por essa fórmula a ascensão dos setores neoliberais ao poder, já que o povo brasileiro tinha os derrotados nas lutas de massas da classe trabalhadora e em quatro processos eleitorais.

A natureza do golpe
Eles mal chegaram e impuseram numa velocidade nunca vista a agenda de reorganização econômica para dar condições objetivas da edificação do projeto Neoliberal, privatizações, terceirização, teto de gastos e todo o tipo de pavimentação programática para tal. Eles contaram também, com o apoio das votações já executadas e que derrotaram as forças progressistas, principalmente nas questões de Direitos Humanos, que o Congresso Nacional mais retrógrada e conservador dos últimos tempos avia imposto.
Sobre esse ponto, vale lembrar, que Dilma no começar de seu governo, escolheu não enfrentar os problemas imposto pela crise econômica ancorada no programa eleito em 2014, mas sim, num programa de ajustes, não similar ao que está colocado, mas que tem uma natureza totalmente antagônica aos anseios daqueles que a elegeram. Isso fez com que ela caísse na avaliação popular ao ponto de 10%, ou seja, perdeu 42% de apoio popular registrados na urna.

A Luta se dará no campo político
Nesse cenário, cabe mais uma vez aos guardiões da paz no mundo (a Classe Trabalhadora), superar esses grandes problemas que se encontram o Brasil e resto do globo. A superação desse "Novo Tipo de Consciência Fascistas", se dará não no campo de guerra como na 2º Guerra Mundial, mas sim, no campo da política produzida por um novo modelo econômico e social para humanidade. Algo que supere a experiências do Neoliberalismo hoje tão sucateado e também, do Socialismo Real, tão sucateado quanto.
Teremos um 2017 de intensas lutas, diferentemente dos outros anos, os movimentos sociais e populares, habitavam o projeto de nação. Hoje eles foram escorraçados, ou seja, terá luta de massas para que esses setores, mais os pobres que não se organizam, voltem a ser protagonistas de um projeto mais fraterno e justo. No mesmo sentido, as eleições de 2016 com a vitória da Direita só iram agudizar ainda mais a exploração e a opressão que não só se dará na atuação nacional, mas também na municipal.
Por fim, o fenômeno imposto pela juventude brasileira na questão das ocupações, só mostra, que uma nova geração política nasce para liderar as lutas dos povos. Que a esquerda brasileira, não tem que só os colocar como uma prioridade estratégica, mas acima de tudo, fazer um processo geracional de liderança e direção, além, de produzir o novo projeto da esquerda no Brasil. Um farol que guiará a esquerda por mais 20, 30, 40 anos, nesse momento de sua recomposição e reorganização.
Essa Odisseia terá muito mais partes. Quem viver verá!



 PEDRO DEL CASTRO
Assessor da Liderança do PT no Senado

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Sobre a polêmica relacionada às abstenções, colocando mais lenha...

Em São Paulo, João Dória teve os mesmo votos de José Serra quando este perdeu as eleições para Fernando Haddad. O PSDB não ampliou base política, a insignificante "abstenção" somada aos votos brancos e nulos foram os que mais ampliaram! Da mesma forma aconteceu na capital do Rio de Janeiro aonde aproximadamente 1 milhão e 300 mil eleitores não foram votar, metade da cidade e neste meio Freixo ampliou somente 100 mil votos da sua última eleição! Se isso não tem significado então...