terça-feira, 28 de novembro de 2017

BOULOS NÃO É ESSA “COCA-COLA” TODA

Gosto do Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, mas falta muita coisa pra querer ser Presidente de um dos países mais complexos do mundo: nosso querido, amado, salve, salve, Brasil. Falta-lhe experiência, tutano, provas de fogo. Falta se impregnar de Brasil. São Paulo é grande, mas é muito pouco!
Seu movimento, o MTST, é quase uma subsidiária da CUT. Boulos flerta com o PSOL e com a intelectualidade artística. Quer alçar outros voos, mas não tem muita consistência. Ainda. Carece do apoio logístico e financeiro daqueles que têm mais tempo de estrada que ele.
Uma espécie de Stédile urbano, Boulos quer, articula e se mexe para tornar-se o herdeiro dos votos de Lula, caso seja inviabilizado. Uma manobra legítima, mas arriscada para um líder em formação e pertencente a um movimento com pouca autonomia financeira. Um deslize agora e pode se inviabilizar para o resto da vida.
O próximo Presidente da República terá que desfazer todas as maldades desse governo: Devolver o PRÉ-SAL aos brasileiros, desfazer o que foi feito com a CLT, retirar bases estrangeiras de solo brasileiro; e ainda “desreformar” a Previdência. E, além disso, fazer o Brasil crescer, gerar riquezas e diminuir as desigualdades. Tarefa hercúlea. Será que ele está preparado pra isso? Será que terá estofo pra jogar o grande jogo?
Um quadro político não se faz em fast foods. Não são instantâneos, nem surgem a todo o momento. Um quadro político é uma mistura de talento, liderança, conhecimento, influência, experiência e vivência. Além do fator sorte. É fruto de uma alquimia que não surge do nada, nem do acaso. Talvez, esteja escrito nas estrelas!
E as complexidades do Brasil? País sob golpe. Com esse gigantismo todo, com desigualdades seculares. Enormes distorções econômicas, educacionais, deficiências estruturais e infraestruturais. Possuidor de uma elite apátrida, egoísta, desumana, sexista e racista. Com um campo manchado por sangue de inocentes. Com cidades repletas de bolsões de misérias das mais diversas. Economia baseada em commodities e em franca desindustrialização. Fora o Grande Irmão do Norte nos sabotando e não nos permitindo o direito à liberdade que tanto apregoa.
Boulos é um quadro a se investir e orientar. Pode ser uma grande promessa do campo progressista, mas hoje ele “não é essa Coca-cola toda”. Falta maturação, talvez maturidade. Mas certamente maior compreensão da natureza complexa do país. Espero que cresça e apareça. O Brasil precisa de novas gerações de líderes políticos no nosso campo de esquerda.
Que Boulos seja um bom marinheiro e compreenda o lancinante movimento das ondas da política e se prepare para estar entre os grandes. Por agora, faço votos que seja um pregador da unidade das esquerdas, uma vez que transita entre boa parte das forças políticas do campo e tem, aparentemente, uma autêntica liderança. Não vá pelo canto da sereia... Mas esteja à altura da missão. Boa sorte!

Rafael Galvão
Ex Subsecretário de Trabalho do DF
Ex Coordenador-Geral do PROJOVEM TRABALHADOR - MTE
Ex Diretor Nacional de Qualificação - MTE

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Moro concede entrevista a Globo e...

Sérgio Moro concede entrevista e defende a divulgação ilegal dos áudios Lula/Dilma. É obrigação política de Moro defender seu crime, afinal, os partidos de direita, a grande mídia, os setores mais conservadores do país, setores liberais do judiciário, a maçonaria, alguns partidos de esquerda, alienados, boa parte da classe média, os desinformados, todos fizeram política com o "erro" que o Moro cometeu em nome da transparência e do interesse nacional.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Programa Escola sem Partido


 
Artigo de Maria Francisca Pinheiro Coelho, professora do Departamento de Sociologia da UnB, para o Correio Braziliense


O Programa Escola sem Partido, tão em voga ultimamente, se constitui, ao contrário do que propaga, na defesa de uma Escola com Partido, conservadora e autoritária, que anula o caráter crítico inerente à atividade educacional. Os dois projetos de lei, o do Deputado Izalci Lucas Ferreira (PSDB/DF), n. 867/2015, e o do Senador Magno Malta (PR/ES), n. 193/2016, são idênticos no conteúdo e na forma. Supondo que as escolas atualmente são espaços de pregação político-ideológica da esquerda, propõem o controle do ensino por uma visão autoritária oposta ao direito inalienável da liberdade de expressão. A leitura desses projetos rememora o apelo da marcha da Família com Deus pela liberdade, anterior ao golpe militar de 1964.

A Marcha da Família com Deus pela Liberdade foi o nome comum de uma série de manifestações públicas ocorridas no período que antecedeu e sucedeu ao golpe, articuladas por setores contrários às ações populares democráticas. O golpe veio para interromper esse processo e com promessa de brevidade. Os militares permaneceram no poder por 21 anos, perseguindo, torturando e matando muitos daqueles que protestavam contra o status quo, cujas vítimas foram principalmente jovens estudantes.

É fundamental conhecer esses dois projetos, visitar o site do Programa e ouvir os fundamentos dos seus defensores. A proposta Escola sem Partido não possui parâmetro de comparação com as leis em vigor no País sobre a educação, embora afirme estar em conformidade com o Capítulo da Educação, da Cultura e do Desporto da Constituição Brasileira, elaborada no contexto participativo e democrático da Assembleia Nacional Constituinte de 1987-1988. Entre os princípios da Carta Constitucional estão o da liberdade da convivência entre escola pública e particular, liberdade de aprender e ensinar, pluralismo de ideias e concepções pedagógicas. Sem dúvida os tempos eram outros e os tempos têm sua própria linguagem. E aqueles foram marcados pelo espírito de luta, mas também da tolerância, esperança e democracia, valores predominantes na época.

Em seu ensaio A ciência como vocação, o sociólogo alemão Max Weber definiu de forma lapidar que a instituição de ensino não é um espaço de demagogos e profetas. Referia-se aos políticos e religiosos. Ambos, para Weber, pelas suas próprias atividades, defendem modelos e crenças, visando convencer seguidores. Já a profissão do professor, ao contrário, é a de desenvolver nos alunos a capacidade de reflexão própria e de formação de um pensamento crítico. A única verdade da ciência é o pensamento lógico ou factual. No site do Programa Escola sem Partido há uma referência a Max Weber, que mais confunde do que explica seu pensamento e sua defesa da ética da responsabilidade.

O professor tem a liberdade de cátedra, que significa a autonomia na transmissão e produção do conhecimento. O pensamento, como o véu de Penélope, tecido e desfeito a cada dia, é sempre reflexivo.  Para a ciência, uma evidência não passa de uma hipótese causal, sujeita a um processo de desconstrução. A pluralidade do conhecimento não pode ser controlada nem vigiada por qualquer sistema sob pena de acabar com a profissão do professor.

Os dois projetos do Programa Escola sem Partido propugnam pela sua incorporação à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei no. 9.394, de 20 dezembro de 1996. Constituem, se aprovados, uma repressão à carreira do professor, retirando-lhe sua autonomia e liberdade. Sugerem que se coloquem cartazes nas portas das salas de aulas e nas salas dos professores determinando o que o professor pode e não pode fazer. Recomendam até o tamanho das letras dos cartazes.

Reivindicam um telefone público para registros de denúncias anônimas dos alunos contra os professores. São propostas de natureza persecutória de uma escola vigiada e punitiva. Constroem uma imagem do professor como um profissional mal intencionado, sem ética, que se aproveita da “audiência cativa dos alunos”, expressão usada várias vezes, para inculcar ideologias. Enfim, são projetos que agridem não somente o papel do professor, mas a democracia brasileira e o Parlamento Nacional.

O senador Magno Malta está em seu segundo mandato, é pastor evangélico e pertence a duas grandes frentes parlamentares do Congresso Nacional: a Frente Parlamentar Evangélica, com 199 parlamentares, e a Frente Paramentar Mista da Agropecuária, com 222. O deputado Izalci está em seu terceiro mandato, pertence a essas duas frentes e também à Frente Parlamentar de Segurança Pública, constituída somente de deputados, com 240 integrantes, a maior frente parlamentar do Congresso Nacional. Os parlamentares podem participar de mais de uma Frente. Essas três Frentes juntas constituem a bancada da bíblia, do boi e da bala, o grupo majoritário do Congresso Nacional, que possui mais afinidades entre si do que os partidos políticos. O Programa Escola sem Partido retrata com perfeição o perfil desse grupo, que desconhece os princípios da tolerância e da promoção da liberdade do outro como orientadores de um Estado democrático.

Correio Braziliense. Brasília, segunda-feira, 13 de novembro. Opinião, página 9

domingo, 19 de novembro de 2017

SITIADO, Edmar Oliveira



Paulo José Cunha, jornalista, professor e escritor.

À primeira mirada, Sitiado (Edmar Oliveira, Chiado Editora, 2017) parece uma obra de ficção, como diz a contracapa, baseada na passagem da Coluna Prestes pelo nordeste do Brasil na primeira metade do século XX, onde ocorreu o único cerco a uma capital brasileira – Teresina, no Piauí.

Isso até que é verdade. Mas tratá-lo assim é praticar uma redução injusta, porque o livro é mais, bem mais.

Na obra, Edmar Oliveira revira o histórico da Coluna e do próprio Piauí. Ele, que já havia feito uma primeira e bem sucedida incursão pela história piauiense em Terra do Fogo (Vieira e Lent, RJ, 2013), - seu romance de estréia, - serve-se do episódio da passagem da Coluna por terras mafrenses para desenvolver sua ficção histórica. Mas uma ficção histórica diferente. Nela, a trajetória e as características físicas e psicológicas dos personagens são menos importantes do que a relevância do painel multifacetado de referências fundadoras do imaginário do povo piauiense exibidas em cada linha do texto. Em Terra do Fogo ele já havia tangenciado esse formato intrigante de desenvolver uma trama para desvelar aspectos constitutivos do imaginário piauiense. Em Sitiado, desnuda por inteiro a intenção de abordar os marcos fundadores da história e sua importância na formação do povo do Piauí utilizando-se de personagens que têm a única finalidade de ajudá-lo nessa tarefa. Ou seja, o livro não é, definitivamente, um thriller. Dele não se espere grandes momentos de ação, rompantes heróicos, arroubos cívicos. A viagem que Oliveira propõe é de outra ordem.

Um rápido parênteses: a colonização das terras piauienses recebeu influência decisiva dos migrantes sírio-libaneses, que se entregaram no território semi-virgem desde o final do século XIX aos dias de hoje à atividade milenar em que são mestres: o comércio. Desde muito tempo, os nativos do Piauí se acostumaram a conviver com sobrenomes como Adad, Bichara, Bucar, Caddah, Chaib, Cury, Hidd, Kalume, Ommati, Sady, Said, Tajra e tantos outros. O jornalista e escritor Higino Cunha documentou a chegada dos primeiros árabes mascates ao Piauí: “De 1985, começaram a chegar ao Piauí os primeiros sírios, estacionados de preferência nas cidades ribeirinhas do rio Parnaíba e entregando-se ao comércio de modas e fantasias. É uma gente honesta, laboriosa e econômica. Todos sabem ler e escrever na língua árabe e têm muita facilidade de aprender e falar o português” (História das Religiões no Piauí, Teresina, 1924).

Edmar Oliveira homenageia e distingue a presença decisiva dos migrantes sírio-libaneses na formação econômica no imaginário do povo piauiense no personagem Abdon, mascate que se fascinaria pelas figuras emblemáticas e corajosas que empreenderam a grande marcha liderada pela figura heráldica de Luiz Carlos Prestes. E mais não conto de Abdon para não fazer o leitor perder o interesse pelo desenrolar do enredo.

Os integrantes da Coluna são pintados no romance como heróis valentes e românticos daqueles tempos áridos, o que de certa forma transporta obrigatoriamente a narrativa para o cenário dos dias difíceis do Brasil de hoje: “O movimento revolucionário propunha um outro Brasil, livre da corrupção, da exploração e dos desmandos dos opressores, que ainda possuíam a lei e os cartórios para a defesa de seus interesses”.

Entremeando o texto e o entrecho, Oliveira envolve o leitor nas referências do imaginário mágico dos heróis da literatura de cordel, como o imperador Carlos Magno e seus Doze Pares de França, personagens do cordel mítico de Leandro Gomes de Barros. Trechos daquele livrinho vendido e declamado nas feiras, que embalou os sonhos dos nordestinos delirantes por tantas e tantas décadas funcionam como epígrafes/preâmbulos aos capítulos do livro. Com isso, a própria narrativa se encharca da epopéia dos heróis e vilões medievais, item obrigatório de exame a quantos freuds e jungs se atrevam a estudar os arquétipos do imaginário nordestino.

Com a precisão do pesquisador dedicado, que vasculhou cuidadosamente os compêndios que relatam a história nordestina e piauiense, o autor ambienta seus personagens nos marcos fundadores dessa história. E faz com que o leitor dialogue e se envolva com a realidade social da época. Teresina, a capital sitiada, é apresentada na inteireza de um tempo que o progresso engoliu. Como se tomasse o leitor pela mão, Edmar Oliveira o conduz pelas ruas e avenidas de barro batido daquele tempo, quando as vias ostentavam os nomes ingênuos e poéticos com que foram batizadas, antes que fossem trocados pelos nomes sem graça das autoridades de ocasião.

O livro é leve, e se mais não me aprofundo no enredo, como disse, é para não privar o leitor do prazer da viagem.

Reza a lenda, entre os críticos de literatura histórica que, depois de A Guerra do Fim do Mundo, de Vargas Llosa, que mergulhou nas profundezas da epopéia dos beatos de Canudos (que já tinha sido retratada sem retoques romanescos no antropológico/sociológico Os Sertões, de Euclides da Cunha), qualquer pretensão de ficção histórica no Brasil já nasce frustrada. Pois Edmar Oliveira frustrou a lenda. E, de quebra, ainda ofereceu ao povo brasileiro e sobretudo ao povo do seu Piauí, tão carente de referências que alavanquem sua auto-estima, um retrato romanceado e épico de um momento único de sua história.

A boa literatura brasileira só tem a agradecer ao autor por esse belo presente.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Vamos repensar a cidade?

É preciso superar a ideia de termos o serviço público como força motriz da economia do Distrito Federal, a estagnação econômica que vivemos, com baixíssimos índices de crescimento é consequência e responsabilidade desta ideia. Precisamos propor a sociedade um projeto desenvolvimentista e sustentável, que apresente resultados concretos no curto, médio e longo prazo, pense a cidade planejada atualizando suas aspirações, adequando a Capital a realidade mundial dos grandes centros de poder, incluindo a mobilidade urbana conectada a vida cultura, grandes eventos e mercado de trabalho que absorva a demanda estática da cidade, sem contar um plano estratégico de gestão hídrica e energética que absorva o crescimento proposto.

Temos aptidão para sermos um polo tecnológico e industrial de insumos farmacêuticos, agrícola e digital, sem contar no grande salto oportunizado pelo setor de serviços, concentrado na Capital, como em qualquer lugar do mundo para atender as grandes e pequenas demandas do Governo, que hoje, giram entorno de um mercado empresarial viciado, terceirizado e promíscuo. É necessário à esquerda brasiliense, principalmente o partido dos trabalhadores superar a agenda cansada e ultrapassada deste modelo econômico que gira entorno do serviço público, desde o mercado interno pelo consumo diário, dos setores gastronômicos, automobilístico, aquisição de imóveis ou qualquer que seja a absorção financeira por parte do Estado no recolhimento de impostos. É preciso repensar a cidade, seu modelo organizacional e social e sairmos do marasmo do discurso fácil e sem reflexão consequente, se nos mantivermos nesta linha, além do serviço público não suportar mais a demanda econômica da cidade, seremos ultrapassados pela história.

Fernando Neto

A ESTRANHA E PERIGOSA PROXIMIDADE COM O REI-SOL

Como temos acompanhado o Governo Temer, dia-a-dia, tem aberto seu “baú de maldades” para com a população brasileira, principalmente com os pobres, e tem sido benevolente com os ricos e com nações estrangeiras. Em especial com os EUA.
É informação privilegiada aqui. Uma Base aérea de Alcântara, ali. Base estadunidense no coração da Amazônia acolá. O Pré-sal pseudoleiloado mais à frente. Numa sanha de lesar o país – NUNCA ANTES VISTO EM NOSSA HISTÓRIA – Temer, o temerário, entrega, dá e oferta o patrimônio de toda a sociedade. Colocando em risco o futuro da nação brasileira.
Na Política, assim como na astrofísica, a aproximação de corpos celestes menores com os de maior grandeza, tendea atrair os menores, uma vez que o campo gravitacional das grandes estrelas são infinitamente maiores. A tendência é o corpo de maior densidade absorver o de menor. Portanto, essa aproximação irresponsável e despudorada do Brasil com os EUA levará o país a um retrocesso enorme, afinal, o que é bom para os EUA não é bom para o Brasil.
O Império, se sentindo ameaçado por uma China em forte ascensão e por uma Rússia armada até os dentes e pelo surgimento dor BRICS – Grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - resolve marcar posição e território. Investe, agora no denominado  Golpe “Soft”. Se utiliza da mídia vassala nacional e de parte do Judiciário apátrida para derrubar governos, mudar leis, cassar direitos. Promover o retrocesso.
Império, “tal qual a dona do bordel”, não aceita concorrência. Nem o livre mercado” que tanto prega, mas sabota na surdina. Prega a Democracia, mas investe nos Golpes e ditaduras no mundo. Dinheiro acima de tudo!
Governo corrupto, golpista, ilegítimo, antipatriótico chafurda nesse lamaçal estadunidense. Regozija-se, se farta e empapuça em meio a um povo que se queda desamparado, entorpecido. Ainda desnorteado com tantas incursões destrutivas de um grupo alçado ao poder através de uma quebra do rito democrático e das instituições.
A sombra do “grande irmão do norte” é para nós um impedimento de crescermos com independência,  com saúde e autonomia. Essa “tutela” neocolonial é evidente nas ações de um governo nitidamente identificado com os interesses das transnacionais, dos grupos financeiros. Do capital volátil. Em prejuízo ao capital produtivonacional.
Temer, que antes de tomar posse já era acusado de ser informante da embaixada dos EUA em Brasília, mostra que é bom funcionário do Tio Sam, fazendo aquilo que nem FHC sonharia em fazerInviabilizar o projeto de Nação tão sonhado por inúmeros brasileiros que deram suas vidas à causa, ao país e ao semelhante.
Império, mesmo carcomido pelo “azinhavre das moedas viciadas” ainda demonstra pujança – afinal de contas, sua economia é maior que de toda a Europa – e ainda quer marcar seus territórios pelo mundo. Ainda mais agora que tem tido alguns reveses no Oriente Médio. Por isso o Brasil  não pode sair debaixo de suas garras. Afinal, quem seguraria esse gigante uma vez acordado de seu “berço esplêndido”? Uma vez com uma política econômica que buscasse viabilizá-lo como potencia?  Uma vez que tivesse uma política externa que pregasse “a autodeterminação” dos povos? Que fosse protagonista nos BRICS? Com Uma reserva monstruosa de Petróleo... Quem seguraria esse gigante? Por isso ele deve permanecer em coma!
A  salvação do Brasil reside em uma consciência que transcenda ao patriotismo. Precisamos de consciência nacionalista. De defesa dos interesses nacionais. Da busca do Brasil Potencia afim de influir no Grande Tabuleiro das Nações. Uma potencia humanista, anti-imperialista, com poder de influencia. Agindo em conjunto com nações em desenvolvimento e com as nações do chamado Terceiro Mundo. Objetivando o fim da fome e miséria no mundo. Um papel digno.
Por isso nosso campo político, o campo progressista, deve ter consciência da importância histórica desse momento. Deve deixar suas querelas e disputas de lado e marchar rumo à unidade, objetivando esse país que todos queremos. Com JUSTIÇA SOCIAL masINDEPENDENTE! Fazendo seu próprio caminho. O Brasil é maior que todos nós, nossas disputas, vaidades, visão de hegemonia e caprichos. Unidade deve ser nossa palavra de ordem! 
Que, enfim, o “Gigante” acorde e tome as rédeas do seu destino pelas mãos e cumpra sua missão num mundo cujo sobrenome é desigualdade. Só depende de nós! 
“... Ou  ficar a Pátria livre ou morrer pelo Brasil...” 



Rafael Galvão
Ex Subsecretário de Trabalho do DF
Ex Coordenador-Geral do PROJOVEM TRABALHADOR - MTE
Ex Diretor Nacional de Qualificação - MTE



terça-feira, 7 de novembro de 2017

Campanha insana contra o mito Lula

 Cartaxo Arruda Jr. Memorialista, integrante da direção de comunicação do Sindicato Mova-se  e Fátima de Deus, Professora e Secretária Geral do PT Brasília, integrantes do NDD-Núcleo em Defesa da Democracia

 "Nada vai me tirar de perto do povo do Brasil" (LULA)

O Lula que se prepare: a jogada catastrófica, agora, vai ser em cima da intimidade do presidente. Ele será transformado em viúvo taradinho do Brasil, depois que vincularam que ele “papou” as quengas do Lupanar que Bolsonaro, Feliciano e companhia mantêm no Congresso Nacional.

É, podem ficar certos, vai continuar a tentativa de destruição ininterrupta da imagem de Lula. É desastrosa deturpação de tudo o que diz respeito ao presidente. É daí para pior. Não duvidem os leitores de que revistas pornográficas sejam usadas mostrando fotos montadas de Lula com ninfetas, publicações essas que continuarão a difamar o nome do presidente. Não duvidem, também, se não arranjarem amantes para dona Marisa. Será jogo duro, golpes abaixo da cintura como sempre tem sido. Podemos nos preparar para essa catástrofe, por exemplo, no natal de Lula. Os inimigos de Lula vão barbarizar em todas as frentes. 

A Operação Condor cria um braço talvez maior que ela mesma, a Operação Catástrofe, a qual começa rasgando a Lei Áurea, destruindo e aniquilando toda a soberania nacional e o patrimônio estratégico do Estado, inclusive as reservas de trilhões de reais que Lula acumulou nos fundos internacionais. Destruirá o serviço público, a autonomia e pontos estratégicos do Brasil. Entregará a Base de Alcântara e permitirá base norte-americana na Amazônia. Ou seja, os que hoje estão no poder estão transformando o Brasil numa colônia. Tudo feito em rápidos passes mágicos, tentando mesmo evitar haja eleições em 2018.

Eles não descartam nada nesse planejamento a intimidade de um dos homens públicos mais queridos na história deste planeta. É incrível como essa extrema direita é reacionária e tapada, retrógrada e conservadora, digna do mais reles autoritarismo. Desconhece que Lula trouxe o Brasil da 26ª colocação como nação econômica do mundo para a quinta posição, no meio de uma derrocada financeira mundial, digna de 1929.

Esses inimigos não têm o menor senso quando dizem que Lula é o maior ladrão do mundo e, ao mesmo tempo, que ele é analfabeto. É trágica infantilidade. Eles extrapolam e exacerbam qualquer invencionice. As pessoas que contribuem para difamá-lo só acertam as próprias costas. Lula só cresce e se firma na consciência do povo, não é só do povo brasileiro, é do povo do mundo todo. Por todo o planeta, o programa de combate à fome concebido nos dois governos dele, é disseminado. As ideias e os discursos de Lula são estudados em universidades mundo afora. Ele é equiparado por grandes pensadores a Gandhi e Mandela e tem tudo para se tornar maior que os dois juntos.             

Mais de uma centena de grandes pesquisadores que formam conselhos universitários em todo os continentes já lhe concederam o título de Doutor Honoris Causa, enquanto aqui a baixaria se permite continuar a falar do “dedo cortado de Lula enfiado no rabo da Dilma”. É por aí que eles vão seguir. O diacho é que isso tudo será mais um tiro pela culatra. A respeitabilidade e credibilidade de Lula só cresce em todo mundo. Servirá de estudo na classe das tentativas da mídia de destruir o mito Lula.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Nova conjuntura para o GDF em 2018

IBanez será a grande aposta em 2018, toda a direita e centro flertará com seu dinheiro, pelo PMDB arrastará PTB, PP e PPL, flerta com chances grandes de cooptar PR, PRB e abrirá negociação para tratar com vários pequenos, o mais importante deles PHS e PSL, entre outros, o grande movimento se dará na escolha de uma das vagas para o Senado, vai investir pesado para cooptar o PDT, com chances grande de comprar o apoio partidário indicando Joe Vale ou se não for bem sucedido fechará com menos trabalho e esforço com o PPS de Cristovam Buarque, que já está cumprindo agenda do PMDB e do Temer no Senado. A candidatura de Centro Direita já foi definida, agora é ver como se comporta a Direita com suas apostas frágeis e inconstantes do PSDB que hora tem candidato hora flerta com Rodrigo Rollemberg, Izalci é sua opção, porém, hoje bem menos real, o DEM do Fraga que ficará isolado depois dessa composição de Centro Direita e o mais novo leproso da política Rogério Rosso com seu PSD sempre a venda. Para a esquerda não sobra muito, o PT precisa ter candidatura própria na Capital neste cenário ou começa a deixar de ter relevância, o frágil Psol não pode se alinhar ao PT por questões óbvias e o PC do B, que ficará entre a cruz e a espada, ou da publicidade e mantém sua aliança com Rodrigo Rollemberg, que fará uma candidatura de Centro, podendo ter Telma Rufino, Israel Batista (que tem secretaria e vários cargos no governo), o próprio PSDB que ganhou uma pasta só pra si, o PDT que irá desnutrir o Governo caso seja possível sua volta e alguns partidos pequenos e vários outras que irão trair o governo atual para fazer acordo com o candidato mais forte, que não é e não será do atual governador. Outra opção para o PC do B se alinhar novamente com o PT, sua melhor opção, buscando resgatar um campo de esquerda dialogando com antigos e novos militantes de Brasília, para o PT o melhor é ter candidatura própria, enfrentar a rejeição e debater com a população seus erros, equívocos e apresentar algo novo para a cidade e a sociedade, é quase se reinventar. Alguns preferem se esconder atrás de uma candidatura de outra legenda, como o PDT que no atual cenário dificilmente irá se arriscar ! Vai ser interessante provar que o DF tem preço com a candidatura pujante, rica e ambiciosa do endinheirado Ibanez.


Publicado no Blog
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