Eleições francesas, segundo turno

Na França o ambiente político começa a ganhar corpo e forma para o segundo turno das eleições:

- O atual Presidente da França, François Hollande, Partido Socialista, declara voto ao jovem centrista, Emmanuel Macron, Partido Em Marcha!, e busca reorganizar a esquerda francesa entorno da candidatura Macron, rechaçando o avanço da extrema direita europeia representada pela candidatura de Marine Le Pen, Partido Front Nacional;
- Marine Le Pen, de extrema direita, iniciou ataque ao ex Ministro da Fazenda, seu concorrente candidato a presidência, endurecendo com acusações de âmbito pessoal, relacionados ao seu casamento e sua auto declaração ideológica socialista, mesmo sendo de um partido de Centro;
- O pai de Marine Le Pen, o fundador da Frente Nacional, ultra radical Jean-Marie Le Pen, declarou se incomodar com a suavidade da campanha de sua filha, acha que o caminho é de radicalizar a campanha utilizando todas as armas para a disputa, seja ela qual for;
- Curiosamente boa parte da classe trabalhadora e operária francesa, assim como nos Estados Unidos com Donald Trump, aderiu a candidatura radicalizada de Le Pen, historicamente apoiados pela esquerda mundial e excluídos pela direita, parte da classe trabalhadora se viu melhor representada por um discurso protecionista e nacionalista, mesmo que proponha a redução de direitos do trabalho e ponha em risco postos de emprego;
- Com o apoio de François Hollande, Macron, espera reverter o apoio dos operários franceses;
- Novamente Hackers Russos aparecem interferindo em uma campanha eleitoral no mundo, o alvo Emmanuel Macron;
- O mundo acompanha o desenrolar das eleições francesas com apreensão, esse discurso extremista resgata um período de incertezas no ambiente político e social em todo o mundo, receio constante de uma disposição à Guerra cada dia mais evidente e uma lembrança do que foi o passado na história se repetindo no presente.