quarta-feira, 17 de agosto de 2016

CAPITULOS DO CONTRA GOLPE


Luiz Edgard Cartaxo de Arruda Junior, Memorialista e Diretor de Comunicação do Sindicato dos Servidores Públicos do Ceará e Fátima de Deus, Professora e Ativista, ambos do NDD.


Foi no II Encontro de Direito Sindical, realizado pela Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas, no San Marco Hotel em Brasília, com auditório lotado, que tivemos a oportunidade de conhecer pessoalmente o advogado José Eduardo Cardoso, ele fez a conferencia de abertura com o tema "A Advocacia e o acordo com a Democracia".


Temos acompanhando a determinação e tenacidade de Cardoso na defesa da Presidenta Dilma Rousseff, impressionante a paciência e sabedoria com que ele explana aos senadores e ao país na Comissão do Impeachment a inocência da Presidenta. Alicerceado na Constituição, no direito, na verdade e nas conclusões do Ministério Publico Federal e dos técnicos do Tribunal de Contas da União sobre o Plano Safra e as tais pedaladas todos inocentando a presidenta.

Enquanto no Congresso Nacional grande parte dos senadores faziam ouvido de mercador, procuravam destratar suas explanações ou simplesmente desconheciam as verdades ditas e as contradiziam com uma carga mentiras e deslavado desacato qualificando a presidenta com desatinados impropérios. Também pudera entre eles trinta e sete são investigados pela justiça, graças às leis anticorrupção feitas nos governos Lula e Dilma, pode-se assim compreender tanto ódio e desvario, estão procurando não só se safar como se vingar deles.

Na sua conferência, José Eduardo Cardozo foi muito claro quando disse “se os juízes não escutam a voz da razão é necessário falar bem alto para que as palavras cheguem além da sala do julgamento” e era o que fazia no auditório repleto de advogados que o ouviam atentamente. Lembrou a defesa de um comunista preso e torturado feita por um advogado que sem ter mais ao que apelar, ao ver todos os recursos legais sendo arquivados foi se socorrer da lei de defesa dos animais. Não citou os nomes, mas creio que todos os presentes sabiam se tratar de Luiz Carlos Prestes e Sobral Pinto numa das paginas memoráveis da história da advocacia brasileira.

Ele não ficou para o debate, tinha pouco tempo, ia encontrar-se com a Presidenta Dilma para terminar a "resposta ao libelo acusatório", documento de 670 páginas, que além de rebater os argumentos da acusação, apresenta uma lista com seis testemunhas que a defesa quer ouvir durante o julgamento final de Dilma, e protocolar no dia seguinte poucos minutos antes do prazo encerrar. 

Ao sair deixou no ar um frenético entusiasmo de luta que se irradiou pela noite estrelada na cobertura do Hotel, onde foi servido um agradável coquetel regado a mojico, musica ao vivo e uma faixa estimulante MOVA SE NA LUTA, NÃO AO GOLPE.  Agendava-se em diversos grupos, mobilizações e reuniões diversas para que todos os sindicatos e a sociedade civil organizada brasileira convergirem ao Congresso Nacional na concentração do dia 25/08, quando começa a votação do impeachment.

Conseguimos comparecer a muitas delas: Ato em Defesa da Democracia em frente ao Palácio do Planalto, promovido pelo NDD - Núcleo em Defesa da Democracia (que já realizou mais de meia centena de concentrações); Pipocaço em Águas Claras; Panfletagem na Rodoviária, visita a parlamentares no Congresso Nacional cobrando posicionamento contra o golpe, almoço com companheiros cuja cardápio foi traíra frita e melancia no Espaço do Servidor na Esplanada dos Ministérios e o julgamento popular do Golpe no Tribunal Popular Julga Crimes do Golpista Contra o Povo.

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