terça-feira, 19 de abril de 2016

Eleições Diretas é erro estratégico!

Defender eleições diretas neste momento político é um erro estratégico do Governo, Parlamentares e do Partido dos Trabalhadores se realmente for apresentado como solução, para além de não termos nenhuma conjuntura parlamentar que nos favoreça na aprovação de uma votação que sugira isso, abriremos mão da maior oportunidade de rearticular o campo da esquerda nacional e movimentos sociais entorno de um programa e uma agenda de lutas em defesa dos direitos sociais conquistados e de uma nova plataforma de lutas da esquerda brasileira. A agenda das eleições diretas promoverá obrigatoriamente um acordão político fragilizando qualquer possibilidade de estabelecer uma maioria na sociedade brasileira, o crescimento da Frente Brasil Popular e Frente Brasil Sem Medo, o indicativo das pesquisas em que apontam Lula como o principal candidato à Presidência da República para 2018 e a virada nas ruas por parte dos movimentos que defendem a democracia só terá exito com a manutenção das ruas. Romper com este movimento em curso com acordo para tentar salvar o atual Governo sem autocritica, pragmaticamente será antecipar a derrota da esquerda que vem se recuperando mesmo com toda dificuldade dos últimos tempos. O momento é de luta, resistências e de reflexão constante pois a conjuntura muda a cada novo movimento.

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